Abertas inscrições para mostras de cinema do Fica 2024

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), abre nesta sexta-feira (09/02) as inscrições para as mostras competitivas da 25ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica). Os interessados podem se inscrever até 08 de março de 2024, por meio de ficha eletrônica no site oficial do Fica: fica.go.gov.br/.

O produtor ou realizador do filme deverá escolher entre quatro opções: Mostra Competitiva Internacional Washington Novaes, Mostra Competitiva do Cinema Goiano, Mostra Competitiva Becos da Minha Terra de Filmes Vilaboenses e Mostra de Cinema Indígena e de Povos Tradicionais.

A Mostra Competitiva Internacional Washington Novaes, a principal do festival, terá uma comissão composta por sete integrantes para avaliar as obras inscritas. Serão selecionados seis longas-metragens e oito curtas ou médias-metragens, incluindo três filmes goianos. São oferecidos prêmios de até R$ 35 mil.

As premiações das demais serão: Mostra de Cinema Goiano (até R$ 11 mil), Mostra Becos da Minha Terra de Filmes Vilaboenses (até R$ 5 mil) e Mostra de Cinema Indígena e de Povos Tradicionais (até R$10 mil). A lista das obras selecionadas será publicada no site do festival até 08 de abril. O regulamento completo está disponível no site: https://fica.go.gov.br/.

Fica 2024

A 25ª edição do Fica é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG). O festival também conta com apoio das secretarias de Estado da Retomada e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG), Serviço Social do Comércio (Sesc), Goiás Social e Prefeitura da cidade de Goiás.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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