Aberto credenciamento para que contemplados do Crédito Social comercializem produtos em eventos

Por iniciativa do programa Impulso Go Pequenas Empresas, microempreendedores contemplados pelo Crédito Social terão a oportunidade de venderem seus produtos ou serviços em eventos com parceria do Governo de Goiás. Está aberto o credenciamento para os interessados, por meio da Secretaria da Retomada, no site goias.gov.br/retomada, onde serão reunidas informações como o tipo de produto que a pessoa oferece e a capacidade de atendimento.

O primeiro evento que vai abrir espaço aos microempreendedores do Crédito Social é o Tim Music Goiás, marcado para 8 e 9 de junho, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). Com apoio do Governo de Goiás para montar a estrutura de atendimento ao público, a organização do evento vai receber a lista de credenciados e selecionar quem vai participar de acordo com o perfil do festival.

“Essa é uma forma que encontramos de abrir oportunidades para microempreendedores, lembrando que os beneficiados do Crédito Social eram pessoas que viviam em vulnerabilidade, fizeram uma capacitação pelo Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec) e tiveram esse incentivo para iniciar um negócio próprio”, explica o secretário de estado da Retomada, César Moura.

O secretário lembra que o apoio a estruturas para microempreendedores está previsto nas ações do Impulso Go Pequenas Empresas e que deve se estender a feiras especiais e outros eventos, em Goiânia e no interior do estado. “Estamos oferecendo uma política pública completa, que inicia na capacitação, dá a condição financeira da pessoa produzir e agora garante a venda dos produtos”, destaca César Moura.

“A proposta do TIM Music Goiás é investir na economia criativa e no empreendedorismo local e regional. O governador Ronaldo Caiado acredita no desenvolvimento dos pequenos e médios empreendedores. E a Secretaria da Retomada é uma das grandes parceiras do festival, que é o maior evento de música gratuita do Brasil, em sua primeira edição em nosso estado.”, afirma o sócio-proprietário da Fluir Experiências, Wellington Dias. A empresa é realizadora do TIM Music Goiás.

O empresário cita dados do Instituto Itaú que mostram que a cada R$ 1 investido em projetos como o festival, R$ 1,69 voltam para os cofres públicos em arrecadação de impostos, geração de renda e empregabilidade.

Credenciamento

O formulário de inscrição é de fácil preenchimento e exige os seguintes documentos: comprovante de MEI/CNPJ, fotos do produto ou serviço que pretende oferecer, identidade visual ou Instagram da empresa, comprovante de experiência (se possuir) e comprovante de endereço.

Quanto melhor for a estrutura do microempreendedor, como possuir máquina para pagamento em crédito ou débito, e maior for a experiência com o produto, mais chances a pessoa tem de ser selecionada. Os espaços comportam venda de comida, bebida, serviços como massoterapia e maquiagem, entre outros.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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