Abertura de empresas em Goiás cai para 24 horas

Abertura de empresas em 24 horas

Abertura de empresas em Goiás cai para 24 horas

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Economia, está integrado à Rede Nacional para Simplicação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (RedeSim). A entrada no programa promove a redução no tempo de abertura de empresas no Estado. Sem a integração à rede, a homologação da Inscrição Estadual poderia levar até 30 dias. Agora, com a diminuição na quantidade de procedimentos necessários para abertura da IE, o processo pode ser concluído em até 24 horas.

De acordo com o governador Ronaldo Caiado, a adesão à RedeSim cria um ambiente de economia competitiva e, ao mesmo tempo, integrada. “É um trabalho de modernizar cada vez mais os serviços, de orientar e facilitar as informações. Isso é descentralizar e desburocratizar as ações em benefício de todos os cidadãos e empresas”, salientou.

Para a secretária de Estado da Economia, Cristiane Schmidt, “esse avanço é extremamente importante para incentivar o empreendedorismo, que é uma vocação natural de Goiás, uma terra de oportunidades”. Segundo ela, “nessa gestão, conseguimos entregar de forma completa uma demanda antiga do setor empresarial”.

O processo de simplificação na abertura de empresas em Goiás começou há cerca de dois anos após a integração de dados com a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) e a adaptação dos sistemas da Secretaria de Estado da Economia para receber a documento necessária.

Com o novo sistema, o contribuinte poderá alterar o cadastro e baixar dados da empresa pela RedeSim. Isso porque, o sistema integra órgãos estaduais e municipais em um só banco de dados. Dessa forma, todo o procedimento poderá ser feito através de um único lugar e digital, sem a necessidade de ir a órgãos diferentes e apresentar repetidamente os documentos.

Balanço

Apenas em novembro, a Secretaria de Estado da Economia, por meio da Coordenação do Cadastro Estadual (CCE), recebeu mais de 4 mil pedidos de abertura de Inscrição Estadual (IE). “No entanto, esses pedidos anteriores ainda seguirão o processo tradicional”, informou o coordenador do Cadastro da Gerência de Informações Econômico-Fiscais (Gief), Vanderley Caetano.

A partir da mudança, não haverá mais o cadastro na condição de adjunto, que é a possibilidade de abertura de várias inscrições com o mesmo Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

RedeSim

A RedeSim é uma plataforma de sistemas informatizados necessários para registrar e legalizar empresas e negócios, tanto no âmbito da União como de Estados e Municípios.

“A integração vai representar menos burocracia e mais agilidade para o contribuinte”, diz o Superintendente de Informações Fiscais da Receita Estadual, Walber Santana. “Para a Secretaria de Estado da Economia, a maior vantagem é ter uma base de dados atualizada”, concluiu.

A ferramenta é administrada por um comitê gestor formado por integrantes de todos os entes da federação. Por meio do compartilhamento de informações, responsáveis pelo registro e legalização de empresas atuam de forma interligada, o que permite a realização de todo o processo por meio de entrada única de dados da internet.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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