Abertura de empresas em Goiás cresce 46% em agosto

A abertura de empresas no último mês de agosto em Goiás foi 46% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. A Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) registrou 2.101 novas inscrições, contra 1.437 no mesmo mês de 2016.

A média diária foi de 67,7 empresas abertas no Estado, contra a média de 46,3/dia registrada no mesmo período de 2016. Houve também avanço de 1,8% em relação ao mês de julho, quando 2.062 novas atividades empresárias foram registradas pela Junta Comercial.

O presidente da Juceg, Rafael Lousa, diz que os números representam o compromisso assumido pelo Governo do Estado de melhorar o serviço de registro empresarial em Goiás.

Rafael também destaca a melhoria do cenário econômico nacional como responsável pela abertura de mais empresas. “Há também mais investimentos. O resultado é fruto de uma soma de fatores. De um serviço de registro mais eficiente e do cenário econômico mais estável”, diz.

Dados

Goiânia registrou a maioria dos pedidos de abertura de empresas (725), seguida de Aparecida (116) e Anápolis (109). Na divisão por gênero, os homens representaram 71% dos negócios abertos contra 29% das mulheres.

Em agosto desse ano, foram registradas em Goiás 907 empresas do tipo individual de responsabilidade Ltda (com apenas um titular); 735 do tipo sociedade empresária limitada (com dois sócios, no mínimo); 450 empresários individuais (aqueles que exercem a atividade econômica em nome próprio e integralizam o seu patrimônio à exploração do negócio); 5 sociedades anônimas fechadas e 4 cooperativas.

Fonte: Agência Brasil

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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