Abertura de empresas em outubro cresce 11,8%

A abertura de empresas no último mês de outubro em Goiás foi 11,8% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. A Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) registrou 1.420 novas inscrições, contra 1.270 no mesmo mês de 2016.​

Outubro registrou o 10° resultado positivo deste ano. O presidente da Juceg, Rafael Lousa, afirma que este cenário reforça a estimativa de encerramento de 2017 com avanço médio de abertura de empresas em torno de 10%.

“O serviço de abertura de empresas está mais rápido, com o Portal do Empreendedor Goiano. Seguimos as orientações do governador Marconi Perillo e estamos expandindo nossa parceria com os municípios para garantir a todos o acesso ao serviço”, afirma.

Dados

Goiânia registrou a maioria dos pedidos de abertura de empresas (504), seguida de Aparecida (85) e Anápolis (65). Na divisão por gênero, os homens representaram 63% dos negócios abertos contra 37% das mulheres.

Em outubro desse ano, foram registradas em Goiás 576 empresas do tipo individual de responsabilidade Ltda (com apenas um titular); 518 do tipo sociedade empresária limitada (com dois sócios, no mínimo); 315 empresários individuais (aqueles que exercem a atividade econômica em nome próprio e integralizam o seu patrimônio à exploração do negócio); 6 sociedades anônimas fechadas e 3 cooperativas.

 

Saldo (diferença entre aberturas e extinções) em outubro de 2017 e 2016

 

                           2017                                          2016

Abertura                                        1.420                                         1.270

Extinção                                            990                                             749

Saldo                                                 430                                             521

 

Fonte: TI/Juceg

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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