Abordagens a ônibus levam à detenção de dois passageiros, em Rio Verde

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu um menor e prendeu um homem em fiscalizações a ônibus interestaduais na manhã desta quarta-feira, 5, na cidade de Rio Verde. O homem de 57 anos e o adolescente de 17 anos estavam em veículos diferentes.

Em fiscalizações a transportes de passageiros na unidade da PRF, os policiais encontraram dois quilos de maconha na bagagem do jovem de 17 anos. O adolescente informou que pegou a droga em Mineiros e deveria levar até Goiânia. Para fazer o transporte, ele receberia um valor em dinheiro, que não foi informado.

Em outro ônibus, os policiais descobriram um passageiro, de 57 anos, com mandado de prisão em aberto por ter cometido crime de lesão corporal no estado do Paraná. Ele afirmou ser morador de Rondonópolis, no Mato Grosso, onde trabalha como pedreiro. O homem já foi condenado pelo crime de roubo e estava cumprindo pena em regime semiaberto. As duas ocorrências foram encaminhadas para a Polícia Civil, em Rio Verde.

 

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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