Abre hoje o prazo para eleitores transexuais e travestis incluírem nome social ao título de eleitor

O registro do nome social independe da atualização da identidade de gênero e menores de 18 anos podem fazer a solitação

Transexuais e travestis podem incluir a partir desta terça-feira (03), o nome social no título de eleitor e no caderno de votação das eleições e atualizar sua identidade de gênero no Cadastro Eleitoral. O prazo para solicitar a inclusão vai até o dia 9 de maio e quem o perder só poderá realizar a mudança após as eleições. Ao realizar a atualização, o eleitor já poderá votar este ano com seu nome social.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a inclusão do nome social e a atualização da identidade de gênero podem ser feitas no cartório ou no posto de atendimento que atenda à zona eleitoral do interessado. Sendo necessário apenas apresentar um documento de identificação com foto durante a solicitação.

O novo documento será impresso e entregue após o ato, com o mesmo número de inscrição, mas a atualização da identidade de gênero constará apenas no cadastro eleitoral e não será impressa.

O nome social, é aquele que diferente do nome civil, se refere ao nome que transexuais, travestis ou qualquer outro gênero preferem serem chamados cotidianamente. Já a identidade de gênero estabelece com que gênero (masculino ou feminino) a pessoa se identifica.

Ainda de acordo com o TSE, as medidas foram tomadas para além de garantir a identificação desejada para assegurar também o tratamento digno ao eleitor. O registro do nome social independe da atualização da identidade de gênero e menores de 18 anos podem solicitar a inclusão de nome social.

 

 

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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