Abrigo de Inhumas tem 59 pessoas infectadas com o novo coronavírus

Abrigo de Inhumas tem 59 pessoas infectadas com o novo coronavírus

Ao menos 59 pessoas do abrigo Associação Espírita Casa do Caminho, em Inhumas, estão infectadas com o novo coronavírus. Dessas, 29 são idosos, 26 são pessoas com deficiência e quatro são funcionários. A Vigilância em Saúde do município informou ao jornal A Redação nesta quarta-feira (2/6) que tanto os moradores quanto os funcionários da unidade que testaram positivo para covid-19 receberam as duas doses da vacina CoronaVac. Dois idosos estão internados, sendo um deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com a superintende de Vigilância em Saúde de Inhumas, Fernanda Mazão, a primeira confirmação da doença em um morador do abrigo foi registrada no último dia 24 de maio. A suspeita é que um funcionário do local tenha se contaminado primeiro. Ele foi o primeiro a apresentar sintomas.

Ainda de acordo com a Vigilância em Saúde do município, os infectados com a covid-19 do abrigo seguem isolados e são monitorados três vezes ao dia por uma equipe da unidade. Além disso, uma equipe do Hospital Municipal também irá acompanhar os pacientes no abrigo.

Além de Inhumas, outros municípios goianos também registraram surtos do novo coronavírus em abrigos. O primeiro caso foi registrado no asilo dos Velhos Professor Nicéphoro Pereira da Silva, em Anápolis. Também foram registrados muitos casos positivos no Lar Hermes Amorim, no setor Jaó, em Goiânia.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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