Abstenção em Goiânia quase iguala votos de Mabel

Eleições votação urna

Abstenção em Goiânia quase iguala votos de Mabel

Em Goiânia, a abstenção nas eleições do segundo turno alcançou um patamar preocupante, chegando a um total de 352.393 eleitores que não compareceram às urnas. Este número é apenas ligeiramente inferior ao total de votos obtidos pela candidata Mabel, que somou 353.518 votos, uma diferença de aproximadamente 0,32%.
 
A abstenção em Goiânia foi a segunda maior entre as capitais brasileiras que tiveram segundo turno nas eleições. Este fenômeno reflete uma tendência de desinteresse ou descontentamento dos eleitores com as opções disponíveis.
 
Os dados estatísticos revelam um cenário em que a participação eleitoral foi significativamente baixa, o que pode ter implicações políticas e sociais a longo prazo. A alta abstenção pode ser interpretada como um sinal de insatisfação ou descrença no processo eleitoral.
 
A importância da participação eleitoral é frequentemente destacada por autoridades e especialistas, que enfatizam a necessidade de engajamento cívico para a saúde da democracia. A abstenção massiva em Goiânia destaca a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre as razões por trás deste fenômeno e como abordá-lo nas próximas eleições.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos