Abstenção em Goiânia quase iguala votos de Mabel

Eleições votação urna
Em Goiânia, a abstenção nas eleições do segundo turno alcançou um patamar preocupante, chegando a um total de 352.393 eleitores que não compareceram às urnas. Este número é apenas ligeiramente inferior ao total de votos obtidos pela candidata Mabel, que somou 353.518 votos, uma diferença de aproximadamente 0,32%.
 
A abstenção em Goiânia foi a segunda maior entre as capitais brasileiras que tiveram segundo turno nas eleições. Este fenômeno reflete uma tendência de desinteresse ou descontentamento dos eleitores com as opções disponíveis.
 
Os dados estatísticos revelam um cenário em que a participação eleitoral foi significativamente baixa, o que pode ter implicações políticas e sociais a longo prazo. A alta abstenção pode ser interpretada como um sinal de insatisfação ou descrença no processo eleitoral.
 
A importância da participação eleitoral é frequentemente destacada por autoridades e especialistas, que enfatizam a necessidade de engajamento cívico para a saúde da democracia. A abstenção massiva em Goiânia destaca a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre as razões por trás deste fenômeno e como abordá-lo nas próximas eleições.

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PF afirma que Bolsonaro já planejava golpe e fuga desde março de 2021

Bolsonaro Planejou Golpe e Fuga desde 2021

A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Brasil no final de 2022 para evitar uma possível prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Essa informação consta em um relatório no qual a PF indiciou Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Em dezembro de 2022, nos últimos dias de seu mandato, Bolsonaro viajou para os Estados Unidos e retornou somente em março de 2023. A PF descobriu um plano de fuga elaborado em 2021, destinado a ser executado caso o ataque de Bolsonaro ao Poder Judiciário e ao regime democrático sofresse algum revés que colocasse sua liberdade em risco.

Durante as investigações, a PF encontrou no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e um dos delatores, uma apresentação de PowerPoint com estratégias para a implantação de uma rede de auxílio à fuga e evasão. Este plano previa o uso de armamento para garantir a fuga. O relatório da PF aponta que o plano de fuga foi adaptado após o grupo não conseguir implementar um golpe de Estado em 2022.

“O plano de fuga foi adaptado e utilizado no final do ano de 2022, quando a organização criminosa não obteve êxito na consumação do golpe de Estado”, afirma o documento. A PF concluiu que “Jair Bolsonaro, após não conseguir o apoio das Forças Armadas para consumar a ruptura institucional, saiu do país para evitar uma possível prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023”.

A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre as acusações. No entanto, em uma coletiva de imprensa, Bolsonaro declarou que “nunca discutiu golpe com ninguém” e que todas as medidas tomadas durante seu governo foram feitas “dentro das quatro linhas da Constituição”.

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