Ação avalia 2 mil processos de violência doméstica

A 10ª Semana Nacional da Justiça Pela Paz em Casa teve inicio na manhã de ontem, 5, trazendo palestras que tratam de assuntos como ‘A comunicação não violenta’. O evento será realizado até sexta-feira, na Universidade Salgado Oliveira (Universo). A iniciativa é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e em Goiás é promovida pela Coordenadoria Estadual da Mulher Em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-GO).

Segundo a coordenadora de equipe da Justiça Restaurativa do Fórum Criminal e psicóloga Thayssa Moiana, que concedeu entrevista ontem no estúdio do Diário do Estado, disse que a ação foi criada para sensibilizar e otimizar os julgamentos dos casos de violência doméstica. Com o tema Infidelidade e Novas Tecnologias, serão realizadas durante toda semana palestras, círculos reflexivos, círculos restaurativos e oficinas de autocuidado para mulheres; para sensibilizar a atenção pela causa, fortalecer essas mulheres e refletir com os homens sobre o assunto.

A expectativa é que o Tribunal de Justiça, em todo o estado, possa dar andamento a dois mil processos tratando sobre violência doméstica e feminicídio. Em Goiânia, estima-se que 300 casos sejam atendidos. Ainda segundo a coordenadora, a Semana da Justiça Pela Paz em Casa acontece três vezes ao ano. As próximas semanas estão previstas para os meses de agosto e novembro desse ano, com outra programação e outra proposta. O desafio do TJ é ampliar cada vez mais os atendimentos.

Para Thayssa Moiana é importante comemorar o dia da mulher porque a data “é um marco importante para despertar em todos nós o quanto a luta ainda é longa. É um processo de desconstrução de uma hegemonia masculina. Acho importante dizer que o feminismo não é querer que a mulher seja melhor do que os homens, é a gente querer estabelecer uma relação de igualdade”.

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Entregadora esfaqueia grávida após não aceitar gorjeta de US$ 2

Uma entregadora de 22 anos foi presa após esfaquear uma mulher grávida 14 vezes em um ataque de fúria motivado por uma gorjeta de US$ 2 (aproximadamente R$ 12). O caso ocorreu na noite do último domingo, 22, em Kissimmee, na Flórida, Estados Unidos.

A vítima, que estava em um motel à beira de estrada com seu namorado e sua filha de 5 anos, havia solicitado uma torta. Após receber o pedido, ela deu à entregadora, identificada como Brianna Alvelo, uma gorjeta pelo serviço de entrega, além do valor de US$ 33 (cerca de R$ 205) do pedido. Insatisfeita com o valor considerado baixo, Brianna deixou o local irritada.

Cerca de uma hora e meia depois, a entregadora retornou ao motel acompanhada de um homem mascarado. A dupla abordou a mulher, e Brianna desferiu os golpes de faca enquanto a vítima tentava proteger sua filha. Durante o ataque, o celular da mulher foi destruído e ela sofreu ferimentos nas costas.

Após o ataque, os agressores fugiram. A vítima foi levada ao hospital, onde descobriu que estava grávida. Apesar da gravidade da situação, ela está em condição estável e o bebê não foi atingido.

No dia seguinte, Brianna Alvelo foi localizada e presa pelas autoridades. Ela foi indiciada por tentativa de homicídio, invasão de domicílio com arma de fogo, agressão e sequestro, e permanece detida sem direito a fiança. O cúmplice do crime ainda não foi identificado e segue foragido.

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