O vereador Alysson Lima encaminhou um pedido de abertura de ação civil contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo, para o Ministério Público de Goiás. As empresas querem reajustar o valor atual de R$ 3,70 para R$ 4,05 previsto ainda para esse primeiro mês do ano. Uma das justificativas feita na representação apresentada pelo vereador é que o valor corresponde a 9,5% do aumento enquanto o salário mínimo teve um reajuste de apenas 1,81%, não chegando nem a 2%.
Além de ser pontuada a falta de segurança que há nos terminais e pontos de ônibus com a série de crimes como roubo, estupro, agressão e também superlotação que acontece por conta da falta de veículos em circulação. Outro questionamento é a falta de compromisso com o
“Primeiro, as concessionárias devem cumprir com as obrigações estabelecidas no contrato de concessão, para depois almejarem algum aumento, o que no presente momento é inadmissível até mesmo por se tratar de uma tarifa extremamente cara e que não pode sofrer reajustes em 2018 até que o preço esteja alinhado com a realidade econômica da capital” afirma no pedido de ação.
A ação já foi protocolada, mas o processo está na Superintendência Judiciária e ainda não foi distribuída por causa do recesso, a partir desta segunda-feira (08) deve ser encaminhada para os promotores.
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha e também presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) se posiciona contra o aumento.
O vereador Alysson Lima acredita que o aumento pode ser barrado já que as empresas não cumprem o exercício de proporcionar condições favoráveis para os usuários e também há um número significativo e visível em apoio contra o aumento.