Última atualização 06/01/2018 | 19:04
O vereador Alysson Lima encaminhou um pedido de abertura de ação civil contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo, para o Ministério Público de Goiás. As empresas querem reajustar o valor atual de R$ 3,70 para R$ 4,05 previsto ainda para esse primeiro mês do ano. Uma das justificativas feita na representação apresentada pelo vereador é que o valor corresponde a 9,5% do aumento enquanto o salário mínimo teve um reajuste de apenas 1,81%, não chegando nem a 2%.
Além de ser pontuada a falta de segurança que há nos terminais e pontos de ônibus com a série de crimes como roubo, estupro, agressão e também superlotação que acontece por conta da falta de veículos em circulação. Outro questionamento é a falta de compromisso com os horários estabelecidos para as viagens, já que muitos usuários acabam esperando bastante tempo por uma linha que passa de uma em uma hora até.
“Primeiro, as concessionárias devem cumprir com as obrigações estabelecidas no contrato de concessão, para depois almejarem algum aumento, o que no presente momento é inadmissível até mesmo por se tratar de uma tarifa extremamente cara e que não pode sofrer reajustes em 2018 até que o preço esteja alinhado com a realidade econômica da capital” afirma no pedido de ação.
A ação já foi protocolada, mas o processo está na Superintendência Judiciária e ainda não foi distribuída por causa do recesso, a partir desta segunda-feira (08) deve ser encaminhada para os promotores.
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha e também presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) se posiciona contra o aumento.
O vereador Alysson Lima acredita que o aumento pode ser barrado já que as empresas não cumprem o exercício de proporcionar condições favoráveis para os usuários e também há um número significativo e visível em apoio contra o aumento.