Presidente do associativo explica ação contra SAF: “Se não fosse o Botafogo, o Lyon não iria existir”
João Paulo Magalhães Lins diz que “adora Textor”, mas afirma que tomou decisão para proteger clube: “Quero paz”, afirma o dirigente
Montenegro diz que Textor tentou mandar jogadores do Botafogo para clube inglês.
O presidente do Botafogo, João Paulo Magalhães Lins, explicou nesta terça-feira os motivos de ter entrado com uma ação na Justiça contra a Eagle, na qual cobra R$ 155 milhões da empresa criada por John Textor. A medida pegou de surpresa os representantes da SAF. Em áudio, Montenegro diz que Textor tentou mandar jogadores do Botafogo para o Derby County; clube nega.
Em contato com o ge, Magalhães Lins explicou que a ação é de cunho financeiro e parte do princípio de conseguir um alívio aos cofres. O representante citou o Lyon, clube que faz parte da Eagle e rompeu com John Textor após problemas financeiros na França. Meu objetivo é proteger o Botafogo. Hoje o Botafogo está vivo por causa da equipe que comanda a SAF sob o comando do Thairo (Arruda, CEO).
Os investidores estrangeiros entraram em briga e não estão aportando dinheiro no Botafogo. Vai chegar uma hora em que o Thairo não vai conseguir continuar fazendo milagres e vamos precisar dos investidores para que os compromissos feitos por ordem deles sejam cumpridos. Há uma polêmica envolvendo valores destinados ao Lyon. Os dois clubes participaram de inúmeras transferências enquanto estiveram na Eagle dentro do modelo de “caixa único” de Textor – as idas de Almada e Adryelson para a França são exemplos.
O americano utilizou recursos do Botafogo para ajudar financeiramente o Lyon, que correu risco de ser rebaixado na última temporada por má administração. Em entrevista ao ge no mês passado, o empresário afirmou que não se arrepende dos movimentos. Meu objetivo é que eles (Textor e investidores) se entendam e que resolvam o problema do Botafogo. Pois eu só estou vendo esforços deles para resolver a vida do Lyon, que só existe hoje por causa das inúmeras ajudas que o Botafogo fez – admitiu Magalhães Lins. Botafogo repudia ação do clube associativo na Justiça: “Alegações inverídicas”.
Na visão de Textor, o clube carioca deve mais de R$ 850 milhões ao Lyon, que, por sua vez, emprestou mais de R$ 490 milhões ao time brasileiro. Quero paz! Adoramos o Textor e somos todos muito gratos a ele. Mas o Botafogo não pode ser prejudicado. Eu acho que o Textor também é vítima. Porque ele deu o dinheiro do Botafogo para salvar o Lyon, e agora o Lyon não devolve o dinheiro para o Botafogo. Se não fosse o Botafogo, o Lyon não iria existir – finalizou. Venha conferir mais notícias do Botafogo no novo canal DE WhatsApp.
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