Ação da PCGO evita emboscada entre torcidas organizadas

Seis integrantes e “simpatizantes” de torcida organizada foram presos em flagrante na noite de quarta-feira, 18, no setor Eldorado Oeste. A ação impediu uma emboscada da torcida contra os torcedores do Goiás Esporte Clube. A operação foi realizada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais. Além disso, contou com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) e Delegacia de Homicídios (DIH).

Segundo a PCGO, a ação interceptou uma emboscada criminosa planejada contra torcedores rivais que se deslocavam para acompanhar o jogo entre Goiás e São Paulo, que ocorria no Estádio Serrinha, em Goiânia. Os envolvidos foram autuados pelos crimes de associação criminosa, por praticar tumulto com violência em evento esportivo ou seu trajeto, lesão corporal e corrupção de menores.

O grupo preso já havia armado uma emboscada no dia 20 de setembro, no Residencial Jardins do Cerrado I. Nela, depredaram um ônibus coletivo que transportava membros de uma torcida com paus e pedras.

A PCGO recebeu informações sobre um grupo de torcedores que planejava atacar outro grupo em um local próximo ao estádio.

Em vídeo enviado pela PCGO ao Jornal Diário do Estado (DE), o delegado Samuel Moura afirmou que a torcida que planejava a emboscada era a do Vila Nova e tinha como objetivo agredir torcedores da Força Jovem durante o trajeto para o jogo do Campeonato Brasileiro. “A partir do momento que os indivíduos iniciaram a execução do crime, foi deflagrada a operação que culminou na prisão de três maiores e três menores, além da apreensão de armas branca e bombas”, disse.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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