Ação de Goiás garante melhor índice de satisfação do Brasil com transporte coletivo

Goiânia ocupa o primeiro lugar no ranking nacional de Governo de Goiás passa a oferecer Meia Tarifa em todos os terminais de Aparecida maior satisfação sobre o preço da passagem do transporte coletivo, segundo Pesquisa de Qualidade dos Serviços Públicos realizada pela ONG Agenda Pública entre as capitais brasileiras.

O valor da tarifa é R$ 4,30, o mesmo desde 2019, início da gestão do governador Ronaldo Caiado, graças ao congelamento viabilizado pelo convênio entre o Governo de Goiás, que subsidia 41,2% do custo além da tarifa atual, Prefeitura de Goiânia, que também arca com 41,2%, e prefeituras de Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, que subsidiam o restante.

Dentre os tópicos avaliados na pesquisa, o preço da tarifa foi a segunda maior causa de insatisfação entre os usuários do transporte público, e Goiânia se destacou nessa variável, alcançando nível positivo de 18,2% de satisfação com o preço das passagens. Porcentagem é superior em comparação à média das outras capitais, como Salvador e Recife, que obtiveram os maiores níveis de insatisfação, com 78,3% e 77,9%, respectivamente.

“Desde 2019, após assumir o governo, a nossa gestão trabalha para garantir o acesso da população ao transporte público, sem onerar o bolso do usuário. Não houve nenhum aumento e o congelamento do valor da passagem é um compromisso da gestão com o povo goiano. Além disso, seguimos empenhado em resolver os gargalos que afetam o transporte coletivo”, salienta o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

O convênio entre Estado e as prefeituras permitiu, além do congelamento da passagem, o lançamento de novos formatos de bilhetagem, como o Bilhete Único, o Passe Livre do Trabalhador, Cartão Família e a Meia Tarifa. O pagamento modernizado, com opção de bilhetagem por meio de cartões de crédito ou débito por aproximação, e também pix, também facilitam a rotina de quem utiliza o transporte público coletivo.

Ônibus elétricos e reformas

No último mês, a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) fez sua primeira reunião após a aprovação da Lei Complementar Estadual nº 187, de 6 de outubro de 2023, que autorizou a reorganização contratual, de investimentos e operacional da Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC), sendo um marco para a sua nova configuração.

Durante a reunião foi deliberado que o Eixo Anhanguera e o BRT Norte Sul vão trabalhar com gestão compartilhada, ambos contemplando a eletrificação da frota. Também foi anunciada a revitalização de todos os três mil pontos e abrigos de ônibus existentes hoje no sistema e a construção de outros três mil pontos adicionais que serão implementados ao longo do próximo ano.

A renovação com veículos novos de 100% da frota será feita até janeiro de 2026. Os novos serviços estão sendo desenhados para permitir a integração do sistema como o City Bus 3.0; City Bike; City Escolar e o City Acessível.

Um novo plano operacional que contemple a revisão dos padrões de qualidade da prestação de serviço será desenhado, permitindo o redimensionamento da frota, em atendimento às necessidades e demandas atuais dos usuários, além de ações de segurança voltadas à integração dos órgãos responsáveis pelo policiamento das linhas, estações e pontos de parada também estão contempladas.

Na parte da tecnologia voltada ao usuário, está prevista a implantação do Super App da Mobilidade, contemplando a estruturação e implementação de um aplicativo que permita ao usuário acesso facilitado e integrado a ferramentas de roteirização, meios de pagamento, informações e suporte aos usuários.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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