Ação de Natal Solidária: Igreja evangélica doa quase 600 brinquedos em distritos de Presidente Prudente

Em mobilização solidária, igreja evangélica arrecada quase 600 brinquedos e faz doação em distritos, em Presidente Prudente

Ação contemplou alunos de escolas municipais de Floresta do Sul, Eneida e Ameliópolis.

1 de 10 Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Com a chegada do Natal, os membros da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida, em Presidente Prudente (SP), tiveram a ideia de presentear crianças dos distritos de Floresta do Sul, Eneida e Ameliópolis com brinquedos novos, tornando o fim do ano dos pequenos mais alegre. Após definirem como seria a ação solidária, os voluntários estiveram na tarde de sábado (14), nos locais compartilhando não apenas os presentes arrecadados, mas também uma palavra de vida e esperança.

De acordo com o pastor da Comunidade Rio de Vida, Alessandro Souza, a ideia da ação “Natal Solidário” veio do departamento social da própria igreja, que atua em projetos como a arrecadação de alimentos e a distribuição de cestas básicas.

> “Desta vez, decidimos tornar o Natal das crianças dos três distritos mais feliz com a entrega de brinquedos e a presença de 40 voluntários, que levaram, além dos brinquedos, sorrisos e alegria às crianças beneficiadas”, explicou Souza.

2 de 10 Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Ao todo, quase 600 brinquedos foram arrecadados e doados para alunos de quatro escolas municipais, sendo Escola Municipal de Educação infantil Alberto Bernardes Sotelo, em Floresta do Sul; Escola Estadual João Alfredo da Cunha e Escola Municipal Carlos Alberto Arruda Campo, em Eneida e Escola Municipal Carlos Braga, em Ameliópolis.

> “Inicialmente, tínhamos a meta de arrecadar 230 brinquedos destinados ao distrito de Floresta do Sul, no entanto, essa meta foi ampliada ao incluirmos Eneida e Ameliópolis. Todos os brinquedos foram doados pelos membros da Comunidade Rio de Vida e por parceiros que abraçaram a iniciativa. A soma desses esforços tornou a ação social possível”, detalhou o pastor ao DE.

3 de 10 Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Para a pastora Dayse Souza, a mobilização superou as expectativas iniciais da igreja, tanto no número de brinquedos arrecadados quanto na quantidade de pessoas envolvidas no voluntariado.

“Participaram do ‘Natal Solidário’ membros da Comunidade Rio de Vida, amigos da igreja, líderes de bairros dos distritos, diretoras e auxiliares das escolas municipais e estaduais, além dos pais das crianças. Essa conexão e apoio mútuo em prol da alegria dos pequenos geraram um sentimento de grande satisfação em todos os envolvidos”, pontou Dayse.

> “A ação está alinhada ao que a Comunidade Rio de Vida acredita ser o papel da igreja: atuar como um agente transformador na sociedade. Entendemos que iniciativas como essa são uma forma de expressar o amor de Deus e contribuir para a construção de uma sociedade melhor, por meio do voluntariado”, ressaltou ao DE.

4 de 10 Ao todo, quase 600 crianças foram contempladas com os brinquedos arrecadados — Foto: Cedida

Ao todo, quase 600 crianças foram contempladas com os brinquedos arrecadados — Foto: Cedida

NATAL SOLIDÁRIO 🎁

Para a voluntária Giovana Souza, de 40 anos, ter feito parte da ação foi gratificante. Ver a felicidade das crianças com os novos presentes encheu o coração dela de alegria.

> “Eu me emocionei ao chegar ali e ver, no rostinho de cada criança, a expectativa e a alegria de ganhar o presente e o doce. Foi muito bom contribuir para tornar o Natal deles mais feliz. As famílias que estavam ali também nos permitiram conversar um pouco, trocar experiências e conhecer a história de alguns. Foi algo que encheu nossos corações de amor e alegria”, contou ao DE.

5 de 10 Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Já para o voluntário Kauã Felipe Decioli Machado, de 18 anos, a expectativa de participar da ação de sábado começou desde a compra dos brinquedos que ele iria doar. Esta foi a primeira mobilização solidária de que o jovem participou.

“Quando fui comprar os brinquedos, quis adquirir algo que marcasse o dia daquelas crianças. Comprei de coração e com muito amor. Espero que haja mais ações como essa em comunidades carentes, porque é muito bom ajudar essas pessoas e é muito gratificante ver a alegria de todos”, enfatizou.

> “Cada sorriso daquelas crianças marcou a ação de Natal. Eu adorei participar e já estou no aguardo da próxima, para ter a oportunidade de ver novamente aqueles rostinhos felizes ao receberem os presentes”, finalizou ao DE.

6 de 10 Ao todo, quase 600 crianças foram contempladas com os brinquedos arrecadados — Foto: Cedida

Ao todo, quase 600 crianças foram contempladas com os brinquedos arrecadados — Foto: Cedida

7 de 10 Ao todo, quase 600 crianças foram contempladas com os brinquedos arrecadados — Foto: Cedida

Ao todo, quase 600 crianças foram contempladas com os brinquedos arrecadados — Foto: Cedida

8 de 10 Em mobilização solidária, igreja evangélica arrecada quase 600 brinquedos e faz doação em distritos, em Presidente Prudente — Foto: Cedida

Em mobilização solidária, igreja evangélica arrecada quase 600 brinquedos e faz doação em distritos, em Presidente Prudente — Foto: Cedida

9 de 10 Membros da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Cedida

Membros da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Cedida

10 de 10 Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

Voluntários da igreja evangélica Comunidade Rio de Vida durante a ação da entrega dos brinquedos — Foto: Cedida

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Queimadas em SP: 39 indiciados e 107 inquéritos abertos em 2024

Queimadas que assolaram estado de SP resultaram em 39 indiciados e 107 inquéritos instaurados

Preso em Batatais em agosto, Alessandro Arantes se tornou réu e responde na Justiça pelo crime de incêndio. Especialista explica por que é tão difícil punir culpados.

Quatro meses após um dos momentos mais críticos de 2024, quando a região de Ribeirão Preto (SP) e boa parte do estado de São Paulo foram assoladas pelas queimadas, 107 inquéritos policiais foram instaurados, resultando na identificação e no indiciamento de 39 pessoas.

As informações foram confirmadas ao De pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Desde agosto, quando os incêndios devastaram as paisagens de mais de 100 cidades do interior, 19 pessoas foram presas em flagrante e 11 tiveram as prisões preventivas decretadas.

Um dos primeiros presos no caso que investigava os verdadeiros culpados por colocar o estado em chamas, Alessandro Arantes, preso no dia 25 de agosto, se tornou réu após ser denunciado pelo Ministério Público pelo crime de incêndio.

O processo tramita na Vara Criminal de Batatais (SP) e está em fase de instrução probatória, que é quando acusação e defesa apresentam provas, testemunhas e evidências.

O De também perguntou ao MP sobre a situação de Moisés de Faria Borges, preso em Franca (SP) no dia 28 de agosto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo a SSP, as investigações seguem em andamento para que a Polícia Civil possa esclarecer todos os casos.

Ao De, o Ministério Público informou que a principal dificuldade é impedir que as pessoas ateiem fogo, uma vez que 99,99% dos focos são causados pelo homem.

As penas podem variar de seis meses a seis anos de prisão, dependendo da gravidade do crime.

Em entrevista ao De, o advogado Daniel Pacheco, professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, explicou que crimes de incêndio não chegam a ser julgados, mas isso não quer dizer que o culpado fique sem punição.

Para Daniel Pacheco, o grande problema envolvendo crimes ambientais, mais especificamente de incêndios, é a falta de provas. É isto que acaba gerando a sensação de impunidade.

Por conta do fogo que atingiu a região, o governo de São Paulo chegou a decretar situação de emergência em 45 cidades. O estado bateu recorde nacional, com mais de 2,3 mil focos de incêndio, no dia 23 de agosto. Mais 305 incidentes foram registrados no dia seguinte, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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