Acidente com ambulância deixa 2 pessoas feridas em Goiânia

Um acidente envolvendo uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e um carro de passeio deixou duas pessoas feridas na manhã deste domingo (3), em Goiânia. A van foi atingida na lateral e tombou. O motorista da van disse que o outro condutor furou o sinal, fato negado por ele.

Após a colisão, ocorrida no cruzamento entre a Avenida Anhanguera e a Rua 9-A, outras duas viaturas do Samu foram chamadas para prestar socorro às vítimas. O paciente que era transportado, de 33 anos, e uma técnica em enfermagem, de 39, tiveram ferimentos. O condutor da ambulância, assim como o motorista e os outros quatro ocupantes do carro, um Toyota Corolla, saíram ilesos.

As duas pessoas lesionadas foram encaminhadas ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Segundo a unidade de saúde, o estado de saúde delas é considerado regular.

Segundo o médico Frederick Bener da Silva Moreira, que foi ao local para dar apoio aos feridos, antes da batida, o paciente estava sendo levado para o Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof). “Ele havia machucado o pulso após sofrer uma queda e ia ser encaminhado para o atendimento”, disse.

Versões opostas

O Batalhão de Trânsito foi acionado para atender a ocorrência. De acordo com o subtenente Maurício Silvestre de Andrade, os condutores deram versões diferentes sobre o que causou o acidente.

“O motorista da ambulância disse que o outro condutor furou o sinal vermelho, fato negado por ele, que alegou ter passado no sinal verde. Registramos a ocorrência e vamos passar para que a Polícia Civil possa investigar”, disse.

Ele destacou ainda que os dois passaram pelo teste do bafômetro, o qual constatou que nenhum deles havia ingerido bebidas alcoólicas.


As informações são do G1 Goiás

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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