Acidente com caminhão de laranjas interdita parcialmente Rodovia Anhanguera em Araras

Um caminhão carregado com laranja tombou na Rodovia Anhanguera em Araras, interditando parcialmente a via na tarde de terça-feira. O motorista do veículo sofreu ferimentos leves no acidente, que envolveu nove toneladas de frutas cítricas. Segundo informações da Artesp, a ocorrência ocorreu por volta das 13h40 no km 170 da SP-330, levando à necessidade de bloqueio total da pista no sentido sul para remoção das laranjas.

Até o momento, as causas do acidente não foram esclarecidas e a rodovia permanecia fechada durante a tarde, afetando o tráfego na região. O motorista precisou ser resgatado das ferragens e recebeu atendimento médico no local, sem complicações graves. Ainda de acordo com a Artesp, equipes trabalhavam para normalizar a situação e liberar a pista o mais rápido possível.

O cenário do caminhão tombado com laranjas chamou atenção de moradores e transeuntes que passavam pelo local, sendo registrados por repórteres da região. Imagens do acidente mostram a dimensão do ocorrido e a importância de uma atuação rápida das autoridades competentes. O tráfego de veículos foi desviado para evitar maiores transtornos aos motoristas que utilizam aquela via diariamente.

A interdição parcial da Rodovia Anhanguera trouxe reflexos no fluxo de veículos e na logística da região, impactando o transporte de mercadorias e prejudicando a mobilidade urbana. A colaboração dos motoristas foi fundamental para garantir a segurança de todos os envolvidos e facilitar o trabalho das equipes de resgate e manutenção da via. A previsão era de que a pista fosse liberada após os procedimentos de remoção e limpeza necessários.

Em meio aos esforços para normalizar a situação, a população local se viu diante de um cenário atípico e imprevisível, destacando a importância da prevenção de acidentes e da manutenção de veículos em boas condições. Situações como essa alertam para a necessidade de atenção e cuidado ao conduzir veículos de grande porte, como caminhões carregados, visando a preservação da segurança e integridade de todos os envolvidos no trânsito.

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Colecionadores de presépios unem fé e arte no Natal do Alto Tietê: conheça as histórias de Roberto Lemes Cardoso e José Carlos Maziero

Colecionadores de presépios do Alto Tietê unem fé e arte para cultivar a tradição do Natal

Paixão por presépios, tradição que é um dos símbolos do Natal, virou motivo de colecionismo de Roberto Lemes Cardoso, de Guararema, e José Carlos Maziero, de Poá.

Colecionadores de presépios unem fé e arte para celebrar o Natal no Alto Tietê

Entre peças maiores e miniaturas, Roberto Lemes Cardoso tem cerca de 80 presépios. Para o colecionador, as peças fazem parte da história dele, uma tradição de família.

Segundo o aposentado, a coleção começou quando uma amiga foi ao Peru e ele pediu um presépio. A partir daí, ele acabou despertando o interesse na interpretação de povos, de lugares e artistas que confeccionam as peças e na diferença cultural que existe a partir dos presépios.

“O presépio, na verdade, é a manjedoura. Só que hoje se estende mais, alguns são só a sagrada família, mas se coloca muito pastores, cordeiros. O boi e o burro não são do presépio original, não estão na bíblia, mas eles têm um significado que foi acrescentado à gente ao logo da história”, conta Roberto.

Como ele viajava bastante a trabalho, naturalmente outros presépios começaram a chegar.

“Eu, como colecionador, não me interesso muito por ter 300 presépios, 500 presépios. Mas presépios que digam alguma coisa de algum lugar, de alguma época, de alguma pessoa, de algum artista, enfim”.

Roberto divide a coleção em três categorias: itens para a casa dele, que é mais pessoal; os presépios voltados para eventos religiosos, elaborados com foco na fé e na espiritualidade; e os que representam a expressão cultural e artística, refletindo diferentes tradições e culturas ao redor do mundo. Mas ele conta que não há uma peça especial.

“Uma hora você gosta mais, mas aí você vê o outro. É que nem filho, não tem um especial, não tem um preferido. É difícil. Inclusive, tenho uns ali que são de papel. Cheguei a comprar um que você desmontava a caixa de panetone e montava um presépio com as figuras que vinham junto. Então, isso também acho interessante”.

O presépio é uma tradição cristã. Tradicionalmente, é montado no início do advento e desmontado no dia 6 de janeiro e representa o local onde nasceu Jesus Cristo, em Belém, na atual Palestina. Retrata a cena do nascimento, com elementos como Maria, José, os pastores, anjos e os animais, como forma de celebrar a fé e o espírito natalino.

Na casa de José Carlos Maziero, em Poá, o presépio é uma grande maquete, cheia de histórias para contar, com cerca de cinco metros e todo montado pelo aposentado. Segundo ele, são necessários cerca de três meses para a montagem. Ele conta que a paixão começou com o nascimento dos filhos.

“Eu resolvi pegar as pinhas do quintal e fazer aquela casinha. Da casinha, começou a sair tudo. Aí eu queria fazer com a minha filha. Comecei a fazer pra minha filha. Depois veio o menino, aí eu comecei a fazer pro menino. Aí não parei mais, aí tô fazendo até hoje”.

Cheia de movimentos e elementos, a arte impressiona. Desde a primeira casinha feita com pinhas, onde fica a manjedoura, até os barris de vinho feitos de rolha e as parreiras de uva feitas de alpiste de passarinho, até as folhas das árvores feitas com espuma de esponja de lavar louça. Muita criatividade e dedicação que, com a aposentadoria, fez ele trocar a solda pela delicadeza dos trabalhos manuais.

Na construção do presépio, os reis magos saem cada um de um ponto da maquete rumo à manjedoura, onde brilha a estrela à espera da chegada do menino Jesus. Para José Carlos, a tradição do presépio é uma forma mágica de resgatar a fé.

“Na noite de Natal, a minha família vem até aqui. Ou quando era lá embaixo, era lá embaixo, quando era na sala, era na sala. E a gente faz uma prece. Aí nós fazemos a prece do pai nosso, ave maria. Aí cada um se abraça, dá um abraço bem doce, e é assim que a gente faz. Aí sim coloca o menino Jesus. Acabou de colocar, aí a gente faz as preces”, explica José Carlos.

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