Acidente com carro deixa três vítimas fatais na GO-020

Acidente com carro deixa três vítimas fatais na GO-020

Jovem sobrevivente está consciente e respirando de forma espontânea

Três jovens morrem vítimas de acidente de carro na madrugada desta quarta-feira, no viaduto da GO-020 sentido Goiânia, próximo ao condomínio Alphaville Flamboyant. Haviam quatro pessoas no carro, Edmar Machado de Melo Júnior, de 24 anos, estava no banco do passageiro dianteiro, foi socorrido e levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). Segundo informações do hospital ele foi submetido a procedimentos cirúrgicos com a equipe de Ortopedia durante a manhã e encontra-se orientado, consciente e respirando de forma espontânea, na sala de Recuperação Pós-Anestésica (RPA).

O carro, um Audi A3 branco, era conduzido por Guilherme Santos Bessa, de 28 anos, e trazia como passageiros (além de Edmar) as vítimas Raphael Godoy Lorenzo, de 23 anos, e Eduardo Mendes Fernandes Borges, de 31 anos, que morreram ainda no local.

A suspeita da Polícia Civil, é de que os jovens disputavam racha no momento do acidente, quando o motorista perdeu o controle da direção, chocou no meio fio, capotou e parou a cerca de 100 metros à frente.

Câmera de segurança do local, flagra quando um carro passa em alta velocidade:

 

Segundo Edmar Machado Júnior, o motorista do veículo trabalhava como mecânico e tinha especialidade em ampliar a potência de veículos, e após aumentar a de um Jetta de um cliente, saíram para conferir o trabalho. De acordo com o jovem, ao se reunirem em um posto de combustíveis, aproximadamente 20 carros, iniciaram uma competição. Foram até a barreira da PM e durante a volta Guilherme alcança a velocidade de cerca 150 km/h no Audi, seguindo o Jetta que chegava a 200 km/h; quando o condutor perdeu o controle da direção.

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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