Acidente com equipe de futsal deixa uma pessoa morta e 2 feridas no Rio

Um acidente ocorrido na manhã de hoje (21) com uma van que transportava a equipe feminina adulta de futsal do New Macaé provocou a morte da atleta Lívia Oliveira, de 21 anos, que há três anos jogava na posição de fixo do time.

Ainda no acidente, na BR-101, na altura do quilômetro 267, em Rio Bonito, região metropolitana do Rio, as jogadoras Mariana Caetano e Patrícia Sena se feriram gravemente. De acordo com a coordenadora do time, Ana Paula Ferreira, que também estava no veículo, as duas receberam os primeiros socorros no Hospital Darcy Vargas, de Rio Bonito, mas precisaram ser transferidas para o Hospital Público de Macaé, por conta da gravidade do quadro clínico e por falta de equipamentos. As demais atletas com ferimentos leves também foram atendidas e passam bem.

Exames

“As duas atletas em estado mais grave foram transferidas para Macaé e estão fazendo exames mais detalhados, porque aqui na cidade não tinha os aparelhos necessários. Tem duas atletas em estado mais delicado, mas não correm risco de morte. As demais estão apenas machucadas, também sem risco.”

O técnico do time, Alexandre Adolfo, e a auxiliar técnica, Ana Carvalho, também estavam no veículo e tiveram ferimentos leves. Incluindo o motorista, eram 18 pessoas na van, que, conforme a coordenadora, seguiam para Magé para participar do campeonato intermunicipal.

A Autopista Fluminense, concessionária que administra a via, informou que, após o acidente, três vítimas foram removidas pela própria concessionária e seis por pessoas que estavam no local.

Irregularidades

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), chovia no momento do acidente, que ocorreu em uma curva fechada. O veículo Fiat/Ducato Fabusforma, com capacidade de 20 lugares, perdeu o controle e, depois de bater na defensa lateral, tombou sobre a via.

A PRF informou que a van tinha o pneu traseiro esquerdo liso e uma porta traseira amarrada com cordas. A coordenadora, no entanto, não notou condições irregulares no veículo. Ana Paula acrescentou que o time costuma fazer viagens deste tipo para participar das competições e nunca houve problema.

“Não vi nada de irregular. Tinha os cintos de segurança, os bancos estavam normais. Talvez esta avaliação da Polícia Rodoviária Federal foi feita após o acidente”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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