Do susto ao laudo: veja ponto a ponto do acidente com ônibus sem motorista que pegou fogo com 55 estudantes em Porto Alegre
O acidente ocorreu em 3 de outubro. O Instituto-Geral de Perícias concluiu que a falha mecânica foi a causa do ocorrido. O delegado afirmou que o condutor não deve ser indiciado.
Um laudo técnico do Instituto-Geral de Perícias concluiu que uma falha mecânica foi a causa do acidente com um ônibus de turismo que desceu desgovernado uma rua no Centro Histórico de Porto Alegre, colidindo com veículos e provocando um incêndio em um prédio.
O caso ocorreu no início de outubro. 55 estudantes estavam dentro do coletivo, além de duas acompanhantes e o motorista.
O DE separou um ponto a ponto, desde o momento do acidente até a conclusão do laudo. O ônibus de turismo saiu de Vacaria, na Região da Serra do RS, com destino ao Palácio Piratini, em Porto Alegre.
Durante o trajeto, o motorista parou o veículo na Rua Espírito Santo, no Centro Histórico de Porto Alegre, após o ônibus enroscar em cabos de energia. O motorista acionou o freio de mão e desceu do veículo para verificar o que havia acontecido. O ônibus começou a andar sozinho, colidindo com veículos estacionados e provocando um incêndio no prédio.
O coletivo atingiu 10 veículos estacionados, gerando um incêndio no prédio que abrigava cerca de 40 famílias. Os moradores precisaram sair e passaram a noite fora de casa, sendo autorizados a retornar no dia seguinte pela Defesa Civil.
Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou gravemente ferido e 12 pessoas precisaram de atendimento médico. A polícia investigou o acidente e o motorista afirmou que o freio falhou.
A circulação de ônibus na rua onde o veículo desceu foi proibida. Mais de 10 dias após o acidente, moradores de apartamentos afetados ainda não tinham retornado para casa, aguardando autorização das autoridades. Um mês após o acidente, o laudo apontou falha mecânica como causa do acidente e identificou o excesso de peso no ônibus.
Com base no laudo, o motorista será ouvido novamente, mas não deve ser indiciado, pois o caso é tratado como lesão corporal culposa. A empresa responsável pelo ônibus emitiu uma nota oficial se manifestando sobre o ocorrido e reafirmando seu comprometimento com a segurança e respeito à comunidade.




