Acidente em vila de Natal deixa duas crianças feridas no DF: vídeo mostrou momento do tombamento do trem

Vídeo: trem tomba em vila de Natal e deixa duas crianças feridas no DF

Rebeca e Esther, 11 e 9 anos, tiveram ferimentos nos braços e pernas após acidente, que ocorreu na tarde do Natal (25/12)

Duas crianças, de 11 e 9 anos, se feriram após o trem em que estavam tombar, na vila de Natal montada na Esplanada dos Ministérios. O acidente ocorreu na tarde do dia 25, quando o vagão em que as meninas estavam virou. Rebeca e Esther se machucaram nos braços e nas pernas, e precisaram ser hospitalizadas.

Segundo a avó das meninas, Ivone Cândida de Souza, 66, uma pessoa teria passado em frente ao trenzinho, no momento em que o veículo fazia o trajeto. “[Os visitantes do complexo] ficavam passando e atrapalhando o trabalho de todo mundo. A produção até tentava tirar o pessoal de lá, mas era muita gente”, conta.

“Foi realmente uma fatalidade. O motorista já tinha feito a mesma curva e não tinha acontecido nada. Mas naquele momento [em que o vagão tombou] tinha muito movimento, muita gente passando na frente, e ele teve que fazer uma curva mais brusca. A gente só conseguiu ver o trem tombando”, detalhou Ivone.

Quando o vagão em que as meninas estavam tombou, Esther foi jogada em uma poça de lama, e Rebeca, arrastada no chão pelo veículo, até que ele freasse completamente. “Foi um desespero total. Nós achamos que as meninas tinham se machucado muito”, lembrou.

Esther, 9 anos, machucou os braços e pernas. A pequena não consegue sequer pentear os cabelos. A mais velha reclamou de dores no peito e nas pernas após o acidente. A mais nova, por sua vez, machucou um dos ombros, os braços e pernas no momento da queda. A recuperação das duas segue bem.

Segundo Ivone, as meninas receberam atendimento dos brigadistas do evento e depois foram levadas ao hospital por uma parente. Ainda segundo a avó das meninas, a administração do Nosso Natal teria se oferecido para pagar os custos médicos do atendimento das vítimas. “O pessoal [da administração do evento] precisa ter mais cuidado e demarcar melhor a área onde o público pode ficar. Eles disseram que iam pagar os custos dos médicos das meninas, mas agora nós estamos esperando se vão fazer isso mesmo”, completou.

O Metrópoles acionou a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, responsável pela administração do Nosso Natal, mas até a última atualização desta reportagem, a pasta não havia emitido nenhum parecer. O texto será atualizado assim que a secretaria se posicionar oficialmente.

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Operação russa surpresa contra-ataca ofensiva ucraniana em Kursk antes do retorno de Trump: o que esperar?

A Rússia inicia uma operação surpresa após um contra-ataque ucraniano na região de Kursk. Esse ataque ocorreu duas semanas antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca. Moscou anunciou nesse domingo (5/1) que estava repelindo uma nova ofensiva ucraniana na região da fronteira russa de Kursk, onde as forças de Kiev já controlam diversas centenas de quilômetros quadrados desde um ataque em agosto de 2024.

O Kremlin comunicou a operação surpresa duas semanas antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca. Trump solicitou um cessar-fogo imediato e prometeu obter um acordo de paz para acabar com a carnificina quando assumisse o cargo, sem detalhar seu plano.

A chegada do imprevisível republicano ao cargo em 20 de janeiro levou a Ucrânia a temer uma redução significativa no apoio dos EUA, apesar de ser vital para as forças ucranianas. O próximo presidente americano, que prometeu resolver o conflito em 24 horas, pode forçar os ucranianos a fazer concessões ao presidente russo Vladimir Putin.

O Exército russo lançou um contra-ataque para deter o avanço das tropas ucranianas na área de Kursk por volta das 9h, segundo um comunicado divulgado no domingo. O grupo de assalto do exército ucraniano foi derrotado por artilharia e aeronaves, e a operação para destruir as unidades das forças ucranianas prossegue. Até o momento, o Exército ucraniano permanece em silêncio sobre essa nova operação russa.

A Rússia está apoiada na área por milhares de soldados norte-coreanos, de acordo com o Ocidente e Kiev. O chefe da administração presidencial da Ucrânia, Andrei Iermak, enviou uma mensagem pelo Telegram informando sobre a situação na região de Kursk.

O ataque ucraniano na região de Kursk ocorre duas semanas antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca. Trump pediu um cessar-fogo imediato e prometeu obter um acordo de paz para acabar com a carnificina quando assumisse o cargo. Ele também se posicionou contra os ataques ucranianos em território russo usando mísseis ATACMS americanos, o que é considerado uma linha vermelha para Moscou.

Essa nova ofensiva de Kiev se dá cinco meses após a primeira na mesma região de Kursk, pegando as forças russas de surpresa. Um fracasso para o presidente Vladimir Putin, que se orgulha de uma Rússia mais soberana desde o ataque de seus homens à Ucrânia em fevereiro de 2022.

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