Acidente entre carro e carreta mata mãe e filho, na BR-153, em Campinorte

Um homem de 44 anos e a mãe dele, de 71 anos, morreram após o carro em que viajavam colidir contra uma carreta na manhã desta quarta-feira, 14, na altura do KM 180 da BR-153, no município de Campinorte, região Norte de Goiás.

O acidente aconteceu por volta das 10h. O veículo ocupado pelas vítimas, um VW Gol, trafegava no sentido sul da rodovia. Ao tentar completar uma curva, o motorista perdeu o controle da direção e invadiu a pista no sentido contrário, batendo de frente com a carreta, que estava carregada de alimentos.

A violência do impacto foi tamanha que condutor e passageira morreram no local. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML). O Diário do Estado (DE) não conseguiu confirmar as identidades das vítimas. Acredita-se, no entanto, que eles sejam filho e mãe, de acordo com informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O motorista do caminhão, que acabou saindo da pista e tombando após a colisão, sofreu apenas ferimentos leves. Mas, imagens do acidente mostram, que o veículo de carga ficou bastante avariado. Já do Gol, pouca coisa restou.

Coma a colisão, carreta saiu da pista e tombou (Foto: Divulgação / PRF)

Outra morte em BR

Também nesta quarta-feira, 14, uma idosa de 63 anos foi atropelada e morreu, no Km 92 da BR-060. PRF e equipes da concessionária Triunfo Concebra estiveram no local para atendimento. As causas do acidente serão investigadas pelas Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), em Anápolis.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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