Acidente entre veículos deixa uma pessoa morta na GO-462

GO-462

Uma colisão entre três carros resultou na morte de uma pessoa na GO-462, na saída de  Goiânia para Santo Antônio de Goiás. O acidente aconteceu na noite deste sábado, 21. Nenhum dos envolvidos havia ingerido bebida alcoolica. A Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (DICT) investiga o caso. 

 

O condutor G.B.O. informou aos agentes que seguia para o trabalho na rodovia no sentido setor Orlando de Morais-Goiânia quando se surpreendeu com um GM Cobalt parado na direção contrária e com a colisão de um VW Gol na traseira desse carro. Eles estavam no mesmo sentido da via e, com impacto, um deles foi arremessado na contramão e colidiu com a lateral esquerda de seu GM Vectra.  

 

O homem, que atua como segurança de uma casa de shows, relatou ter percebeu que havia uma vítima fatal quando desceu do carro para avaliar os estragos do acidente. R.N. era condutor do GM Cobalt que estava parado na pista. A pessoa havia descido do veículo e estava em pé na GO-462, quando foi atropelada pelo motorista do VW Gol. G.B.O. disse que o condutor não conseguiu desviar a tempo.

 

Para os policiais, o motorista C.A.S. destacou ter tido a impressão que o GM Cobalt estava em baixa velocidade e decidiu fazer uma ultrapassagem. Ele teria desistido ao perceber que outro veículo se aproximava em sentido contrário na GO-462 e seria arriscado, mas não conseguiu evitar o acidente. A frente do carro dele bateu contra a lataria traseira e lateral esquerda do  GM Cobalt. O homem retornava da Feira Hippie e seguia para Nova Veneza, cidade onde mora. 

 

A versão dele é que não percebeu uma pessoa na rodovia fora do carro. Segundo ele, “ foi muito rápido”. C.A.S. disse que dirigia o VW Gol a cerca de 40 km/h. O condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi necessário ser submetido a um exame clínico no Instituto Médico Legal (IML). O resultado foi negativo para consumo de álcool.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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