Motorista de ônibus avançou sinal vermelho em acidente que matou motociclista na Avenida Rio Branco, em Juiz de Fora, aponta laudo

Família de Arlean Kerv Santos Brito, de 20 anos, entrou na Justiça e afirmou que o Consórcio Via JF deve ser responsabilizado pelos danos causados. Em nota, a empresa disse que acompanha as investigações e oferece assistência. A batida foi registrada no dia 29 de dezembro do ano passado, nas proximidades do Mergulhão.

Arlean Kerv Santos e sua família, uma foto de arquivo, foram impactados profundamente pela tragédia. O motorista do ônibus, responsável pelo acidente fatal do motociclista, teria avançado o sinal vermelho antes da colisão, conforme revelado pelo laudo da Polícia Civil, ao qual a TV Integração teve acesso. Essa imprudência resultou em consequências trágicas e irreparáveis.

Conforme a apuração da reportagem, analisando as imagens recolhidas durante a investigação realizada pela perícia, foi possível constatar que o motorista do ônibus ignorou o sinal vermelho, enquanto o motociclista seguia normalmente pela pista. A vítima foi atingida pela parte posterior esquerda do coletivo em um cenário de total desrespeito às normas de trânsito e segurança.

O Consórcio Via JF, responsável pelo sistema de transporte público na região, assegurou que está acompanhando de perto as apurações em andamento e oferecendo todo o suporte necessário à família enlutada. A empresa reiterou seu compromisso em esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir no decorrer do processo e permanece à disposição para colaborar com as investigações.

Mesmo diante da gravidade do acidente, o nome do motorista envolvido não foi divulgado, dificultando a localização de sua defesa. O delegado Samuel Neri, responsável pelo caso, declarou que a investigação continua em andamento, sob sigilo, prometendo divulgar mais informações no momento oportuno. A família vive uma situação de dor profunda e espera por justiça para reparar o dano causado.

Vitória Batista, esposa de Arlean Kerv e mãe da filha do casal, expressou em uma entrevista à TV Integração, a dificuldade em superar a perda repentina do marido e provedor da família. Com o apoio de seus familiares, ela busca apoio e compensação justa pelo prejuízo irreparável e pelo sofrimento ocasionado pela tragédia. O advogado representante da família reforça a responsabilidade do Consórcio Via JF no episódio fatal.

A viúva aguarda a conclusão do processo enquanto enfrenta as dificuldades financeiras decorrentes da ausência do marido e lamenta a falta de suporte por parte da empresa de transporte. A filha pequena sente a falta do pai diariamente, em uma situação que joga luz sobre os desafios enfrentados pelas vítimas indiretas dessas tragédias evitáveis. A busca por justiça e reparação torna-se essencial para mitigar o sofrimento e a injustiça vivenciados pela família enlutada.