Acidentes em pistas molhadas aumentam em outubro, segundo PRF

Número de acidentes em pistas molhadas cresceu nas rodovias federais do Estado, de acordo com a PRF

Acidentes em pistas molhadas aumentam em outubro, segundo PRF

Entre primeiro de outubro e dia 18 do mesmo mês, foram registrados 111 acidentes e 13 mortes em rodovias federais que cortam Goiás. Em setembro, mês de seca, os números foram parecidos: 109 acidentes e 13 mortes, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por outro lado, os acidentes em pistas molhadas aumentaram. Em Setembro, foram 55 casos de saída de pista, tombamento, capotamento e colisão traseira, enquanto em outubro, são 63.

A chuva que vem depois de muito tempo de seca deixa o asfalto mais escorregadio e perigoso porque lava as impurezas acumuladas. Outro problema é a aquaplanagem: quando os pneus perdem contato com o asfalto, por causa da água. Nesta situação, o motorista não deve fazer movimentos bruscos com o volante, acelerador ou freio. O certo é manter a calma até sair da poça de água.

De acordo com a PRF, a chuva em si não causa acidentes. Mas sim a combinação dela com alta velocidade, celular, falta de atenção e dirigir perto do veículo da frente. Movimentos arriscados também aumentam o perigo: não sinalizar antes de mudar de faixa e forçar ultrapassagens, por exemplo.

Cuidados na chuva

Faça chuva ou faça sol, o uso correto do cinto de segurança salva e evita lesões graves em 70% das pessoas que sofrem acidente, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). 

A fim de evitar acidentes em pista molhada, especificamente, a PRF recomenda cuidados antes de dirigir:

  • Verificar o estado dos pneus; 
  • Checar o limpador e lavador do para-brisa; 
  • Ver se todas as todas as luzes estão funcionando; 
  • Manter os pneus calibrados. Quando estão descalibrados perdem aderência e  aumentam as chances de aquaplanagem;

E cuidados enquanto dirige:

  • Reduzir a velocidade; 
  • Acender os faróis; 
  • Manter uma distância razoável do veículo que segue a frente e dos que transitam ao seu lado; 
  • Nunca parar na pista e evitar estacionar no acostamento;

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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