Acordo de minerais com Ucrânia será assinado em breve, diz Trump

O presidente Volodymyr Zelensky recusou a primeira proposta, que exigia US$ 500
bilhões em recursos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (24) que um acordo sobre minerais com a Ucrânia está quase completo e será assinado em breve.

Trump respondeu a perguntas de repórteres após uma reunião com seu gabinete e
afirmou que o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, ressaltou a ele
que um “acordo sobre [minerais de] terras raras está quase concluído”.

Questionado se assinaria o entendimento nesta segunda, Trump respondeu: “Não.
Assinaremos em breve. Será assinado muito em breve”.

Esse acordo foi o que levou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa
Branca no mês passado, mas não foi assinado após o bate-boca com Trump e o
vice-presidente JD Vance.

Os EUA inicialmente exigiram US$ 500 bilhões dos minerais de terras raras e
outros minerais da Ucrânia em troca da ajuda que o país já havia fornecido a
Kiev.

Mas Zelensky rejeitou essa ideia, dizendo que concordar com isso equivaleria a
“vender” seu país. Trump posteriormente chamou o líder ucraniano de “ditador”.

A questão sobre o acordo de minerais entre os Estados Unidos e a Ucrânia continua a gerar polêmica e a demandar atenção da comunidade internacional. A assinatura iminente desse acordo pode determinar uma nova fase nas relações entre os dois países e influenciar diretamente a economia global.

A expectativa é de que a assinatura do acordo traga impactos significativos para a geopolítica mundial, especialmente diante do contexto delicado em que as relações internacionais se encontram. Com Zelensky e Trump em lados opostos nesse impasse, o desfecho desse acordo poderá ser decisivo não apenas para as partes envolvidas, mas também para o equilíbrio de forças no cenário político internacional. É fundamental acompanhar de perto os desdobramentos dessa negociação e suas possíveis consequências.