Açougueiro é condenado por matar, esquartejar e esconder corpo da namorada em freezer

corpo da namorada

Dois anos depois de ter matado, esquartejado e escondido o corpo da namorada, de 17 anos, em um freezer, o açougueiro Wandeson Rodrigues, de 24 anos, foi condenado a 23 anos de prisão na última quarta-feira, 19. O crime ocorreu em janeiro de 2020 na cidade Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. 

De acordo com a investigação, o jovem confessou o crime, tendo matado Ketley Estefany Silva Nascimento por ciúmes. Ele suspeitava de que a jovem estaria o traindo após ver algumas mensagens da vítima com outro homem. Em nota, a defesa Wandeson Rodrigues afirmou que irá recorrer da sentença e buscar a anulação do julgamento.

Sentença

Segundo a sentença, Wandeson foi considerado culpado por homicídio quadruplamente qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. A magistrada também negou ao réu o direito de recorrer em liberdade. Ele está preso desde a época do crime. Ou seja, há mais de dois anos.

O crime foi descoberto após o pai do suspeito denunciá-lo. Wandeson foi preso por policiais goianos na cidade de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia.

O corpo de Ketley, por outro lado, foi encontrado em uma casa do bairro Jardim Pérola da Barragem II. De acordo com a investigação, os agentes localizaram a pousada onde Vander se hospedou em Planaltina de Goiás, antes de fugir para a Bahia, e então seguiram os passos dele.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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