Acusada de integrar bancada de crimes ambientais, Zambelli ameaça processar delegado da PF

Uma declaração feita pelo delegado da Polícia Federal (PF) envolvendo a deputada federal Carla Zambelli irritou a parlamentar. Ela ameaçou processar Alexandre Saraiva após a hashtag “ZambellinaCadeia” se tornar um dos assuntos mais comentados no Twitter. A acusação é de integrar uma  bancada de crimes ambientais na Câmara junto com alguns senadores.

“Meu nome nos top trends por conta de um pré-candidato tentando aparecer midiaticamente às custas do cargo que usurpa e do ódio dos comunistas contra mim. Que arrume um bom advogado, vai precisar”, postou a bolsonarista Zambelli no Twitter. A afirmação de Saraiva foi dada em entrevista à GloboNews. Ele relembrou o que chamou de “desrespeito” quando compareceu à uma Comissão de Legislação Participativa em junho do ano passado.

Conhecido por ter comandado a maior apreensão de madeira ilegal da história do país em 2021, o delegado chegou a ser afastado do cargo por ter instaurado uma queixa-crime contra o então ministro do meio ambiente, Ricardo Salles. Para Saraiva, “nós temos uma bancada do crime. Uma bancada, na minha opinião, de marginais”.

“Vou dizer nomes: Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Mello (de Santa Catarina) mandou ofício. Carla Zambelli foi lá também, defender madeireiro junto com Ricardo Salles”, denunciou apontando que eles são financiados por madeireiros.

Confira aqui  o trecho da entrevista em que Saraiva cita quem está na chamada bancada do crime.

 

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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