Acusada de matar a filha recém-nascida vai a júri popular nesta quarta-feira

Está acontecendo nesta quarta-feira (01), o júri popular de Márcia Zacarelli, presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da Comarca de Goiânia.  Márcia é acusada de matar a filha recém-nascida e esconder o corpo durante cinco anos em um escaninho. O julgamento é realizado no Fórum Cível de Goiânia, localizado no Setor Park Lozandes.

Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Márcia Zacarelli deu à luz uma menina no dia 15 de março de 2011, após ter escondido a gravidez de familiares e amigos. A criança seria fruto de um relacionamento extraconjugal. Como seu marido já havia feito vasectomia, não havia como dizer que a criança era dele.

No dia do nascimento da filha, Márcia, ao sentir as contrações, ligou para um amigo que a levou para o hospital. O amigo ainda pagou para que ela fizesse parto cesária. Um dia após, ao receber alta, ela tampou o nariz da recém-nascida, matando-a por asfixia. Em seguida, colocou o cadáver dentro de uma bolsa, e o levou para o apartamento onde morava.

Chegando no local, segundo a peça acusatória, Márcia envolveu o cadáver com pano e saco plástico, depois colocou dentro de uma caixa de papelão e o escondeu no escaninho de seu apartamento. Os restos mortais foram encontrados muitos anos depois, quando seu ex-marido voltou ao prédio para buscar alguns objetos e estranhou o odor de uma das caixas.

Segundo informações da assessoria do Tribunal de Justiça, a audiência ainda não terminou e o resultado deve ser divulgado no período da tarde.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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