Acusado de dois homicídios em bares de Goiânia é preso no Mato Grosso

A Delegacia de Homicídios de Goiânia prendeu Adagilson Fernandes Rocha, conhecido como Abacaxi, acusado de dois homicídios em Goiânia entre os anos de 2016 e 2017. O primeiro crime ocorreu contra Bruno Gonçalves da Costa Santos, em setembro do ano passado, no Setor Vila Nova. O segundo foi contra Deuzinete Pimenta da Silva, no dia 18 de março deste ano, no mesmo setor. Após este último, Adagilson havia fugido para o município de Primavera do Leste, no Mato Grasso.

Os dois homicídios ocorreram após desentendimento do autor com as vítimas em bares da região. As investigações apontam que no primeiro assassinato, Bruno Gonçalves estava em bêbado quando xingou o acusado e seus colegas que revidaram contra a vítima com socos e chutes. Quando Bruno já estava caído e inconsciente, Adagilson desferiu diversos golpes de faca, levando a vítima a óbito no local.

Já no segundo crime, Deuzinete Pimenta se desentendeu com o acusado em razão da música que estava sendo tocada no bar. Após a discussão, a mulher foi ao banheiro, momento em que o acusado a seguiu e desferiu golpe de faca no abdômen. Ela também morreu no local.

Após a fuga para Mato Grosso, Adagilson foi preso pela equipe da Delegacia de Homicídios e foi apresentado nesta quarta-feira (21).

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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