Última atualização 31/01/2024 | 18:36
Um crime que chocou a população goiana vai ser decidido pelo júri popular. Após denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, 24 anos, foi pronunciado pela Justiça para julgamento popular. Ele é acusado do assassinato da fisioterapeuta Larissa Araújo Silva em outubro do ano passado, em Rio Verde.
De acordo com a denúncia do promotor de Justiça Paulo de Tharso Brondi de Paula Rodrigues, Jeferson invadiu a casa da vítima por volta de 6h50. O homem a amarrou, a manteve em cárcere privado, estuprou e estrangulou até a morte. Posteriormente, ocultou o corpo no veículo da vítima, adicionando pertences roubados.
O acusado foi preso em flagrante após capotar o veículo. Antes de deixar a casa de Larissa, ele cainda olocou no veículo um botijão de gás e uma TV, pertencentes à fisioterapeuta.
Jeferson enfrentará acusações de homicídio qualificado, cárcere privado, estupro de vulnerável, furto qualificado e ocultação de cadáver. O promotor solicitou uma reparação de R$ 500 mil aos familiares da vítima.
A juíza Grymã Guerreiro Caetano Bento, considerando a materialidade do crime, indícios de autoria e a falta de excludentes de tipicidade, ilicitude ou culpabilidade, decidiu mandar o réu a júri popular, mantendo sua prisão preventiva para garantir a ordem pública.
A magistrada também manteve a prisão preventiva de Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, entendendo estarem presentes os requisitos necessários para a medida, elencados no artigo 312 do Código de Processo Penal (CPP).