Acusados de fraude no vestibular de Medicina da PUC-GO são condenados

Dez acusados de fraude no vestibular de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) de 2015/01 foram condenados pela Justiça Federal e apenas um dos acusados foi absolvido. Nove dos acusados foram condenados ao pagamento de dez salários-mínimos. Já o acusado de ser o coordenador do esquema foi condenado a 4 anos e 7 meses de reclusão.

O valor pago pelos nove acusados será revertido em prol de entidade assistencial, hospital, escola, orfanato ou estabelecimento congênere. Além da prestação de serviços à comunidade, todos os nove deverão cumprir uma hora de tarefa por dia de condenação. Isso junto a entidade assistencial, hospital, escola, orfanato ou estabelecimento congênere, a ser indicada pela secretaria da vara.

A pena do acusado de ser o coordenador do esquema diz respeito a fraudes em certames de interesse público e associação criminosa. Conforme a sentença do juiz, os 4 anos e 7 meses de reclusão deverão ser cumpridos inicialmente em regime semiaberto.

Um único acusado foi absolvido porque não foi comprovada sua participação no esquema. De acordo com a sentença, ele foi identificado na esfera administrativa como cobrador do grupo. No entanto, as provas não foram suficientes para sua condenação.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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