Adestramento de pets deve envolver comunicação e liberdade, ressalta profissional

“Não se deve privar ou esconder o bichinho em outro local quando ele faz algo errado. É preciso colocar limites e estabelecer regras específicas para ele poder conviver em liberdade com a família”

Adestrar um animal de estimação não é robotizá-lo para que ele siga todos os desejos de seu dono, ressalta o adestrador de pets da Cão Cidadão Felipe Cambruzzi. “O adestramento de um animal procura proporcionar maior liberdade. A primeira coisa que a maior parte dos tutores fazem ao identificarem problemas é afastar o pet. Não se deve privar ou esconder o bichinho em outro local quando ele faz algo errado. É preciso colocar limites e estabelecer regras específicas para ele poder conviver em liberdade com a família”, explica.

Criada em 1998 pelo zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, popularmente conhecido como Dr. Pet, a Cão Cidadão é uma empresa especializada em adestramento em domicílio e em consultas de comportamento. Sua missão é melhorar a integração do pet na família e na sociedade, por meio da educação. Ela atua no sistema de franquia móvel. Todos os profissionais são treinados e constantemente avaliados, e utilizam o método Adestramento Inteligente, fundamentado em estímulos positivos e em recompensas, o que desperta nos animais o interesse em aprender.

“A comunicação com o animal é a primeira etapa ao iniciar a visita ao cliente. Induzimos o animal com algo que ele goste, como petiscos. Para a comunicação, usamos o chamado clique – técnica que marca o sucesso de um aprendizado durante a aula. Trabalhar com palavras é mais difícil, então o clique faz o animal entender que acertou um desempenho e está sendo recompensado por isso”, detalha Cambruzzi.

O adestramento trabalha psicologicamente e fisicamente com o animal, segundo o adestrador. Fisicamente no sentido de que ao realizar os comandos, ele está se movimentando e se exercitando. Em alguns casos, os pets estão acima do peso e tem mais preguiça de fazer algumas coisas e então é preciso despertar nele o interesse pelo exercício. No aspecto psicológico, ele começa a interessado no que está sendo ensinado. “Prestando atenção nas pessoas, seja nos tutores ou nos adestradores, conseguimos ensinar comandos e comportamentos desejados. Ele aprende que ao realizar tal comando ele será recompensado por isso”, explica o adestrador.

A Cão Cidadão tem como diferencial o reforço positivo. Os profissionais devem ignorar os erros e valorizar os acertos de aprendizados. Cambruzzi explica que para atingir objetivos desejados são utilizados inibidores que tiram o animal da zona de conforto – como borrifador de água ou algum barulho para fazer com que ele pare de fazer a conduta indesejada e preste atenção nos ensinamentos. A empresa não admite qualquer tipo de punição negativa ou violência.

Cambruzzi ressalta ainda a participação do tutor durante as aulas como de grande importância. “Durante as aulas, vamos passar também para o tutor orientações de como se portar, a questão da liderança, postura corporal, movimentos – que são todos entendidos mais pelo animal do que a fala. Tem que ser algo conciso, sempre do mesmo jeito, para o animal se acostumar. Eu sempre deixo como lição de casa para o tutor praticar com o animal o que foi ensinado durante as aulas. Quanto mais repetições, mais ele aprende” destaca.

O adestrador revela que lida tanto com cães e gatos. Segundo ele, o gato tem a personalidade diferente. “O gato é tipo um cachorro medroso, então a aproximação é diferente. Nesse caso e em qualquer outro, o animal deve vir até nós e não deve se forçar a aproximação. Não se deve ir atrás de pegar ou ficar observando ele. É preciso gerar a confiança da nossa presença. O gato é muito observador e desconfiado”, finaliza.

Conheça melhor a Cão Cidadão pelo site.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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