Adilsinho, suspeito de duplo assassinato no Rio de Janeiro, é considerado foragido: entenda o caso.

O suspeito Adilsinho tem tido seu nome envolvido em casos de assassinato, sendo apontado como mandante de duas mortes relacionadas às disputas entre contraventores no Rio de Janeiro. As vítimas foram identificadas como Marquinhos Catiri e seu segurança, Alexsandro, ambos mortos na comunidade da Guarda, localizada na Zona Oeste da cidade, no ano de 2022. A polícia solicitou a prisão temporária de Adilsinho, que já é considerado foragido.

A Delegacia de Homicídios da Capital conduziu as investigações que resultaram no indiciamento de Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, como o principal suspeito de ter ordenado os assassinatos. O mandado de prisão foi emitido em novembro, porém as autoridades não conseguiram localizá-lo, levantando a possibilidade de ele ter deixado o país. Adilsinho, que atualmente ocupa o cargo de presidente de honra do Salgueiro, também é suspeito de liderar uma organização criminosa envolvida no contrabando de cigarros no Rio de Janeiro.

Além das mortes de Marquinhos Catiri e Alexsandro, Adilsinho também é apontado como responsável pela morte de outro indivíduo ligado ao mundo do jogo do Bicho, o bicheiro Bernardo Bello. Sua influência e conexões no cenário criminoso o colocam como peça-chave em disputas e rivalidades que resultam em conflitos sangrentos. A repercussão destes eventos tem gerado grande repercussão na mídia e atenção por parte das autoridades.

O portal DE entrou em contato com a defesa de Adilsinho para obter um posicionamento sobre as acusações, porém, até o momento da publicação desta matéria, não houve resposta por parte do suspeito ou de seus representantes legais. A gravidade dos crimes atribuídos a ele coloca a polícia em alerta e reforça a importância de sua captura o mais breve possível para que responda pelos atos cometidos. O desfecho deste caso é aguardado com expectativa pela sociedade e pelos órgãos responsáveis pela segurança pública no Rio de Janeiro.

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Investigação de aliciamento de meninas na Cidade de Deus por grupo alemão: crimes sexuais e estupro de vulneráveis em foco

Um grupo de cidadãos alemães está sendo investigado pela Polícia Civil por aliciamento de meninas na Cidade de Deus para exploração sexual. Segundo as autoridades, essa associação criminosa praticava exploração sexual infantil, produção de conteúdo de abuso sexual e estupro de vulneráveis. Frank Altmann, um alemão de 60 anos, é acusado de aliciar pelo menos 20 meninas, com idades entre 12 e 15 anos.

Os indivíduos estrangeiros foram identificados como os responsáveis pelos crimes na Cidade de Deus, bairro localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um fotógrafo foi detido em uma ação conjunta da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) com a Agência Federal de Investigação Alemã em Berlim. Outro europeu também já havia sido preso no Rio em fevereiro, como parte das investigações.

Frank Altmann foi detido em Berlim enquanto voltava de uma viagem à Suíça e já estava sendo investigado desde janeiro, juntamente com outros dois compatriotas. Mesmo com a prisão, o fotógrafo foi solto pela justiça alemã durante a audiência de custódia. Segundo a corte, as supostas vítimas já tinham 14 anos, o que as caracterizava como legalmente jovens e não mais crianças, o que reduziu o risco de fuga.

As investigações apontam que Frank Altmann era um frequentador de círculos sociais de alto padrão, além de ser conhecido por seu trabalho com registro de grandes eventos, artistas e modelos internacionais. As autoridades policiais trabalham para esclarecer o alcance das atividades criminosas do grupo de alemães na Cidade de Deus e em outras regiões do Rio de Janeiro.

A investigação teve início a partir de uma denúncia anônima recebida em fevereiro, que resultou na prisão em flagrante do jornalista alemão Rainer Adolph, de 71 anos, em Curicica, Jacarepaguá. O terceiro indivíduo, Jan Juri Reetz, não chegou a ser preso, pois foi morto a facadas na Alemanha. Os casos revelam a complexidade das redes de exploração sexual que se aproveitam das vulnerabilidades das comunidades locais.

A delegada responsável pelo caso destacou que o Brasil era escolhido como destino pelos estrangeiros devido ao baixo custo das práticas criminosas, além da facilidade de realizar esses atos de forma reiterada. O fotógrafo foi envolvido em pelo menos um estupro de vulnerável com uma menina de 13 anos em 2022, e juntamente com os outros dois acusados, enfrenta investigações por favorecimento à prostituição e associação criminosa. A polícia segue trabalhando para identificar e responsabilizar os envolvidos nesse esquema sórdido.

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