Adolescente alega ter sido agredido por um PM à paisana no interior de São Paulo, mais precisamente em Apiaí, e alega estar se sentindo perseguido pelo agressor. O caso foi registrado em um boletim de ocorrência, onde o jovem relatou à DE que foi agredido na frente de sua casa. As informações apontam que ainda não foi possível identificar o agressor.

A agressão aconteceu na Rua Reginaldo Leminski, no bairro Paiolinho Pinheiros, em um sábado à tarde. O adolescente compareceu à delegacia acompanhado por um responsável e descreveu à polícia que foi abordado pelo suposto policial, que o agrediu com socos, chutes e chegou a colocar a arma em sua cabeça, proferindo palavras ofensivas. Imagens obtidas pela equipe de reportagem mostram a abordagem violenta.

Após a denúncia, a Polícia Civil informou que irá apurar o caso e, se comprovado que o agressor é um policial em serviço, a corregedoria da PM será notificada para as devidas providências. O registro do ocorrido foi feito como ‘contravenções penais – vias de fato’ na Delegacia de Apiaí, onde as investigações estão em andamento.

A violência sofrida pelo adolescente gerou repercussão e acendeu novamente debates sobre o uso da força por agentes de segurança. A população aguarda por respostas concretas e medidas efetivas por parte das autoridades competentes. O respeito aos direitos humanos e a segurança da população devem ser prioridades em qualquer situação envolvendo agentes públicos.

É fundamental que casos como esse sejam investigados com rigor e transparência, garantindo que a justiça seja feita e que a impunidade não prevaleça. A sociedade civil organizada e os órgãos competentes devem atuar em conjunto para combater abusos de autoridade e garantir que situações como a vivenciada pelo adolescente em Apiaí não se repitam. A confiança nas instituições de segurança pública depende da responsabilidade e integridade de seus profissionais.