Adolescente autista sofre fratura no pulso após agressão em escola de SP

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Menina autista é agredida e sofre fratura no pulso em escola do litoral de SP

Adolescente de 12 anos alega ter sido agredida dentro da Escola Municipal
Vereador José Carlos de Freitas, em Mongaguá (SP). A prefeitura informou que o
caso é investigado.

1 de 1 Adolescente diagnosticada com TEA sofre fratura no pulso em escola de
Mongaguá (SP) — Foto: Arquivo Pessoal e Redes Sociais

Adolescente diagnosticada com TEA sofre fratura no pulso em escola de Mongaguá
(SP) — Foto: Arquivo Pessoal e Redes Sociais

Uma adolescente de 12 anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista
(TEA), alega ter sofrido uma fratura no pulso e um trauma no braço após ser
agredida por dois alunos na Escola Municipal Vereador José Carlos de Freitas, em
Mongaguá [https://de.globo.com/sp/santos-regiao/cidade/mongagua/], no litoral de
São Paulo. Conforme registrado em boletim de ocorrência (BO), a vítima foi
atacada ao sair da sala de aula para beber água.

O caso ocorreu na escola localizada na Rua Ubatuba, no bairro Balneário Birigui,
na tarde de segunda-feira (7). A menina foi levada ao pronto-socorro do bairro,
onde passou por exame de raios-X, que confirmou as lesões. Procurada, a
prefeitura afirmou que os fatos são investigados.

O caso foi registrado como lesão corporal no 2° Distrito Policial (DP) de
Mongaguá, onde é investigado. A polícia requisitou o exame de corpo de delito no
Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com o BO, a mãe da menina relatou às autoridades ter sido informada
via WhatsApp sobre as lesões da filha e a necessidade de que alguém fosse
buscá-la.

No local, a adolescente afirmou para a mãe que pediu autorização ao professor
para sair da sala e beber água. Durante o trajeto, ainda segundo o relato, dois
meninos correram atrás dela. Um dos alunos puxou o cabelo da vítima, enquanto o
outro a agarrou pelas costas, de acordo com o BO.

Os meninos teriam voltado à sala de aula e fechado a porta. Enquanto isso,
segundo o BO, o professor estava mexendo no celular. A vítima pediu para entrar
e afirmou que iria para a diretoria, mas foi advertida pelos menores sobre a
possibilidade de novamente correrem atrás dela.

A adolescente foi em direção à diretoria, mas acabou novamente alcançada pela
dupla. Ela afirmou que teve o braço puxado e foi empurrada contra a parede,
causando a fratura no pulso direito. Quando voltou para a sala de aula, segundo
o BO, apenas os agressores tiveram a entrada autorizada.

Na troca de aula, o professor conversou com a vítima e foi com ela até a
diretoria. De acordo com o BO, a vice-diretora foi a responsável por informar a
mãe sobre o ocorrido.

DE SANTOS RELEMBRA:

Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu uma semana depois de dois colegas pularem
sobre as costas dele dentro da Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto em
Praia Grande, no litoral de São Paulo
[https://de.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2024/04/18/adolescente-de-13-anos-morre-apos-ter-sido-agredido-pelas-costas-por-dois-estudantes-em-escola-no-litoral-de-sp.ghtml]. A agressão aconteceu em 9 de abril do ano passado e, segundo o pai, no mesmo dia
o adolescente reclamou de dores nas costas e falta de ar.

Vídeo mostra adolescente sendo agredido em escola no litoral de SP
[https://s01.video.glbimg.com/x240/12528424.jpg]

Vídeo mostra adolescente sendo agredido em escola no litoral de SP

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