Adolescente baleada na cabeça morre em hospital no DF; suspeito está preso
Vítima de 13 anos morreu na UTI de hospital. Suspeito é homem de 20 anos; ele
deve passar por audiência de custódia nesta terça (4).
A adolescente de 13 anos – baleada na cabeça na manhã de segunda-feira (3)
– morreu na UTI do Hospital Regional de Ceilândia durante a madrugada
desta terça (4), segundo a família.
O crime aconteceu no Sol Nascente, no Distrito Federal.
O suspeito de realizar o disparo tem 20 anos e foi preso. Ele deve passar por
audiência de custódia nesta terça.
Ao atender a ocorrência na segunda, a Polícia Militar disse que constatou sinais de agressão física na adolescente.
O homem foi encontrado pelos militares e levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II. A identidade dele não foi relevada.
A vítima foi levada para o Hospital Regional de Ceilândia e, segundo a família, ela sofreu dois ataques cardíacos durante o dia.
Na madrugada desta terça, a adolescente foi levada para o Hospital de Base, na Asa Sul. A equipe médica teria dito que ela deveria voltar para o hospital de Ceilândia, “porque não tinha mais o que fazer”, relatou a família.
A vítima foi levada de volta para Ceilândia e morreu na UTI. Ela iria completar 14 anos em dezembro.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
Veja onde denunciar casos de violência contra a mulher:
* pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
* pelo número 197 ou pela delegacia eletrônica da Polícia Civil;
* em qualquer delegacia de polícia ou nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
* pelo número 129 da Central de Atendimento da Defensoria Pública — com dígito exclusivo para atendimento de mulheres em situação de violência.
Medidas protetivas
As mulheres não necessitam de um fato que é considerado crime para solicitar uma medida protetiva.
Ciúme excessivo, perseguição ou controle de patrimônio, por exemplo, já são
situações em que a mulher pode solicitar a proteção.
Segundo o Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), a medida protetiva pode ser solicitada através da Polícia Civil: na delegacia mais próxima, na Delegacia da Mulher, pelo site da Delegacia Eletrônica, ou pelo número 197.
A autoridade policial registrará o pedido e irá remetê-lo ao juiz(a), que deverá apreciar este requerimento em até 48 horas.
Caso a medida protetiva concedida não cesse as agressões ou ameaças, a mulher pode solicitar outras medidas protetivas mais adequadas, bem como denunciar o descumprimento da medida. O descumprimento é configurado crime.




