Na tarde de sábado (5), uma trágica notícia abalou a cidade de Aldeias Altas, no Maranhão. Uma adolescente de apenas 13 anos, identificada como Ana Beatriz do Nascimento Feitosa, foi brutalmente assassinada a facadas. O suspeito do crime, um idoso de 67 anos chamado Francisco Lopes da Silva, foi preso em flagrante na cidade vizinha de Codó, após uma intensa perseguição policial.

De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o crime ocorreu após um desentendimento entre Francisco, que dirigia uma motocicleta, e Ana Beatriz, que estava pedalando sua bicicleta. O idoso, em um ato de extrema violência, desferiu várias facadas contra a adolescente, que infelizmente não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.

Após o crime, Francisco tentou fugir, mas foi capturado pelo 17º Batalhão de Polícia Militar em Codó. Durante a tentativa de fuga, o idoso caiu de sua motocicleta e foi detido em posse do veículo, uma mochila com roupas, dinheiro e a faca utilizada no assassinato. Ele foi encaminhado à Delegacia Regional de Polícia Civil de Codó, onde aguarda as medidas judiciais cabíveis.

A comunidade de Aldeias Altas foi profundamente abalada com a morte de Ana Beatriz, uma jovem cheia de vida e sonhos. A Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres emitiu uma nota de repúdio contra o crime, classificando-o como um “assassinato brutal”. Da mesma forma, a Câmara Municipal de Aldeias Altas repudiou veementemente a ação, classificando-a como um “crime hediondo e cruel”.

Por outro lado, a Prefeitura de Aldeias Altas e a Unidade Escolar Antonieta Castelo, onde a vítima cursava o 8º ano, divulgaram notas de pesar lamentando a perda de Ana Beatriz. Ambas as instituições destacaram a jovem como alguém querida por todos, cheia de luz e que deixará saudades em todos que tiveram a oportunidade de conhecê-la.

Diante desse trágico acontecimento, a justiça deve ser feita e o caso segue sendo investigado pelas autoridades competentes. É fundamental que a sociedade se una para combater a violência e garantir a segurança de todos, principalmente dos mais vulneráveis, como foi o caso de Ana Beatriz. Que a memória da jovem seja honrada e que casos como este não se repitam.