Adolescente de 13 anos mata a mãe, irmão e deixa pai paraplégico após ser proibido de mexer no celular

Um adolescente de 13 anos foi apreendido nesta sábado (19), suspeito de matar a mãe de 47 anos e o irmão de sete anos a tiros, além de deixar o pai de 57 anos paraplégico, em Patos, no Sertão da Paraíba.

Em depoimento, o menino de 13 anos confessou os disparos e alegou que vinha sendo pressionado para ter boas notas, além de ter sido proibido de usar o celular para jogar e conversar com os amigos de escola.

O crime, inclusive, aconteceu após o jovem ser privado do uso do aparelho pelos pais. No depoimento, realizado na presença de uma advogada e de uma parente, o garoto declarou que atirou na mãe enquanto ela estava deitada no quarto. Já o seu pai foi alvejado após ter voltado da farmácia. O seu irmão, por outro lado, foi atingido nas costas após abraçar o pai durante uma crise de medo.

A mãe do adolescente e o seu irmão morreram na hora. Já o homem foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande em estado grave pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi chamado pelo próprio suspeito. A arma utilizada no crime pertencia ao pai do jovem que é policial militar reformado.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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