A Prefeitura de Mongaguá confirmou que uma adolescente de 16 anos está internada em estado grave devido à intoxicação por metanol. O caso foi divulgado nesta terça-feira, e a confirmação veio após exames clínicos e de urina que identificaram a presença da substância no organismo da jovem. Ela deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento da cidade no final de setembro e foi transferida para a UTI do Hospital Regional de Itanhaém devido à gravidade.
O metanol é um álcool utilizado industrialmente em solventes e produtos químicos, sendo extremamente perigoso quando ingerido. Ele afeta inicialmente o fígado, gerando substâncias tóxicas que podem comprometer órgãos como a medula, o cérebro e o nervo óptico, levando a complicações como cegueira, coma e até mesmo morte. Também pode causar insuficiência pulmonar e renal.
A paciente permanece na UTI em estado grave, sob cuidados intensivos, com o quadro sendo acompanhado de perto pela Secretaria Municipal de Saúde. A investigação foi reaberta após a evolução clínica da jovem e o pedido de um novo exame. Mesmo durante a análise do caso, foi solicitado o antídoto adequado para o tratamento.
Segundo o balanço da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, outros casos de intoxicação por metanol estão sendo investigados na Baixada Santista. A intoxicação por metanol a partir de bebidas alcoólicas adulteradas já causou internações graves e até mortes recentes no Brasil, demonstrando a gravidade do problema.
Os sintomas iniciais de intoxicação por metanol incluem náuseas, vômitos, dor de cabeça, tontura e alterações visuais. Em casos graves, pode ocorrer acidose metabólica, levando ao coma e à morte sem intervenção rápida. Portanto, é fundamental buscar ajuda médica imediata em caso de suspeita de intoxicação, especialmente após ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas.