Adolescente de 17 anos desaparece enquanto nadava no Rio Paranaíba, em Itumbiara

Afogamento Rio Paranaíba em Itumbiara

Adolescente de 17 anos desaparece enquanto nadava no Rio Paranaíba, em Itumbiara

O adolescente Erick Moura da Silva, de 17 anos, está desaparecido desde a tarde deste domingo, 16. Ele nadava com um amigo no Rio Paranaíba, em Itumbiara, região Sul do estado, quando teria se afogado. O Corpo de Bombeiros faz buscas no local, conhecido como prainha, nesta segunda-feira, 17.

Segundo testemunhas, Erick estava com dois amigos no momento do afogamento, mas entrou na água com apenas um deles. O rapaz conseguiu retornar de dentro do Rio Paranaíba, mas sozinho. Ainda de acordo com pessoas que estavam no local, os dois estariam tentando atravessar o rio e o adolescente se cansou, não conseguiu mais nadar e desapareceu.

O colega, que também teria se cansado durante a travessia, teve a sorte de ser auxiliado pelo ocupante de um caiaque, o que lhe permitiu retornar à margem. As buscas começaram ainda na tarde do domingo, dia da ocorrência, foram suspensas durante a noite e retomadas nesta segunda, 17.

Mergulhadores dos bombeiros fizeram uma varredura no fundo do rio, na prainha, onde Erick estava pouco antes de desaparecer. O local é considerado perigoso em função da correnteza, da profundidade e dos redemoinhos. Há placas, inclusive, indicando essas condições e que não é permitido nadar. (com informações do G1)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos