Gabriel Santos Costa, de 17 anos, foi assassinado no bairro de Ondina, na madrugada de domingo (1°). A ação foi gravada com câmera de celular por uma testemunha.
O adolescente Gabriel Santos Costa, de 17 anos, foi morto a tiros no bairro de Ondina, em Salvador, na madrugada de domingo (1°) — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O adolescente Gabriel Santos Costa, de 17 anos, foi morto a tiros no bairro de Ondina, em Salvador, na madrugada de domingo (1°) — Foto: Reprodução/Redes Sociais
O adolescente Gabriel Santos Costa, de 17 anos, foi morto a tiros no bairro de Ondina, em Salvador, na madrugada de domingo (1°). O homem suspeito de atirar nele e em outro jovem de 19 anos, que não teve nome divulgado, foi identificado como o policial militar Marlon da Silva Oliveira. A ação foi gravada com câmera de celular por uma testemunha.
Marlon, que atua na 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, no bairro da Boca do Rio, não estava fardado, nem usava o carro da corporação. Ele alegou legítima defesa em depoimento à Polícia Civil e afirmou que os jovens tentaram assaltá-lo.
O crime ocorreu no bairro de Ondina e foi filmado por uma pessoa que flagrou o momento em que o adolescente e um outro jovem de 19 anos, que não teve nome divulgado, foram rendidos pelo policial militar Marlon da Silva Oliveira.
Nas imagens, é possível ouvir que o suspeito xingou e agrediu as vítimas. Depois, mandou que os rapazes colocassem o rosto no asfalto e as mãos na cabeça. Eles obedeceram às ordens do suspeito, que fez uma espécie de revista. Mesmo rendidos, os dois foram baleados com mais de 10 tiros.
Marlon, que atua na 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, no bairro da Boca do Rio, não estava fardado, nem usava o carro da corporação. Ele alegou legítima defesa em depoimento à Polícia Civil e afirmou que os jovens tentaram assaltá-lo.
A família de Gabriel pede a quebra de sigilo do celular do suspeito. O corpo foi sepultado na tarde de segunda-feira sob forte comoção e pedidos de justiça.
A delegada responsável pelas investigações pediu a prisão preventiva do suspeito, mas a Justiça não analisou a solicitação no plantão judiciário por entender que não havia urgência. Com isso, o PM foi liberado após alegar legítima defesa durante depoimento na delegacia, na noite de segunda-feira.