Adolescente de 17 anos é brutalmente assassinada em Cajamar, SP: suspeitos, investigações e desdobramentos do caso trágico

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Vitória Regina de Sousa, uma adolescente de 17 anos, foi brutalmente assassinada com três facadas e sinais de tortura, de acordo com peritos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) de São Paulo, que examinaram seu corpo. Ela desapareceu em 26 de fevereiro após sair do trabalho em um shopping em Cajamar, na Grande São Paulo, e foi encontrada sem vida na quarta-feira (5) com cortes no tórax, pescoço e rosto, além de estar nua e com a cabeça raspada.

A polícia identificou três suspeitos pelo assassinato de Vitória, sendo que um deles já foi preso. A motivação do crime ainda está sendo investigada pelas autoridades. De acordo com o delegado Luiz Carlos do Carmo, diretor da Polícia Civil da Grande São Paulo, a colheita de provas e a identificação dos envolvidos são passos iniciais no processo de investigação, seguidos pela busca pela motivação por trás do homicídio.

Dos três suspeitos investigados, Maicol Antônio Sales dos Santos encontra-se detido, enquanto os outros dois tiveram seus pedidos de prisão negados pela Justiça. Testemunhas relataram ter visto o carro de Maicol próximo ao local do desaparecimento de Vitória, além de terem presenciado movimentações suspeitas em frente à sua residência na madrugada em que a jovem desapareceu. A proximidade geográfica de Maicol com a vítima também levanta questionamentos sobre seu possível envolvimento no crime.

Além de Maicol, ex-namorado de Vitória também é um dos suspeitos investigados pela polícia. Contradições em seu depoimento e evidências de contato com a vítima antes de seu desaparecimento colocam o rapaz sob suspeita. A geolocalização de seu celular o coloca próximo à residência de Vitória no momento do sumiço, o que levanta mais indícios contra ele.

Os três suspeitos negaram qualquer envolvimento no homicídio de Vitória durante seus depoimentos à polícia. As investigações também apontam para a existência de uma filmagem realizada por um dos investigados do ponto de ônibus onde a vítima costumava descer, o que será analisado pela perícia. A defesa de Maicol informou que se manifestará no momento adequado, enquanto as defesas dos demais suspeitos ainda não foram localizadas para comentar o caso.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Vitória deixou o shopping onde trabalhava e seguiu até um ponto de ônibus, onde enviou mensagens para uma amiga relatando seu medo de homens que a assediaram. Após descer sozinha em Ponunduva, bairro da zona rural de Cajamar, a adolescente não foi mais vista. As buscas resultaram na triste descoberta de seu corpo nu, com a cabeça raspada e sinais de violência, sendo reconhecido pela família através de suas tatuagens e piercing.

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