Adolescente de Itaperuna planeja triplo homicídio com apoio da namorada: detalhes chocantes e revelações perturbadoras

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Os terríveis detalhes do triplo homicídio chocaram a população de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, quando a polícia revelou que o adolescente de 14 anos acusado pelo crime teve o apoio ativo de sua namorada de 15 anos no planejamento e execução dos assassinatos de seu pai, mãe e irmão caçula de apenas 3 anos. A brutalidade dos crimes é evidenciada pelo fato de que o casal chegou a discutir formas de matar, esconder os corpos e ludibriar as autoridades policiais. Segundo as investigações, em conversas registradas antes do assassinato, a jovem sugeriu que os corpos fossem “picados, queimados ou dados para porcos”, demonstrando total desprezo pela vida humana.

O delegado responsável pelo caso, Carlos Augusto Guimarães da Silva, ressaltou o grau de brutalidade e crueldade dos crimes planejados meticulosamente ao longo de meses. Os diálogos entre o casal por meio das redes sociais revelaram a frieza e insensibilidade com que trataram a vida das vítimas. Os investigadores descobriram que os adolescentes discutiram detalhadamente as melhores formas de cometer os assassinatos, esconder os corpos e evitar a identificação pelos órgãos competentes. O relacionamento intenso do casal, que enfrentava a desaprovação dos pais do menor e a distância entre eles, foi um dos motivos que alimentaram a tragédia.

A jovem, que foi apreendida no interior do Mato Grosso, é descrita como boa aluna e tímida, mas as mensagens resgatadas dos notebooks usados pelo casal mostram um lado sombrio e perturbador. Ela teria pressionado o adolescente a cometer os crimes como prova de amor, chegando ao ponto de fazer chantagens emocionais e ameaçar terminar o namoro caso ele não realizasse os assassinatos. As investigações revelaram que após os crimes, o menor enviou à namorada uma foto dos corpos das vítimas, e ela teria exigido mais detalhes do crime, demonstrando total envolvimento e interesse nos assassinatos.

A possível influência de um jogo virtual de terror psicológico na mente dos adolescentes também chamou a atenção dos investigadores. O enredo do jogo, que envolve um enredo de incesto e assassinato dos pais, teria sido citado pelo casal nas conversas, levantando a suspeita de que a violência dos crimes cometidos foi influenciada por esse conteúdo impróprio. Os corpos das vítimas foram encontrados na cisterna da casa da família, após o adolescente tentar simular o desaparecimento deles. A arma do crime foi escondida na casa da avó do menor, que alegou desconhecer o que havia acontecido.

O caso dos adolescentes de Itaperuna, que devem responder por ato infracional análogo a homicídio triplamente qualificado, gera perplexidade e comoção na sociedade. A falta de arrependimento e a frieza com que os crimes foram planejados e executados revelam a gravidade da situação e a necessidade de compreensão do que motivou esses jovens a cometerem tamanha barbárie. O inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá sobre as medidas a serem tomadas em relação ao casal que ceifou a vida de três membros de uma mesma família. A investigação continua a desvendar os motivos por trás desses terríveis assassinatos e a busca por justiça para as vítimas e suas famílias enlutadas.

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