Adolescente é apreendido após ameaçar fazer massacre em escola de Aparecida

Adolescente é apreendido após ameaçar fazer massacre em escola de Aparecida

Um adolescente foi apreendido após criar um perfil no Instagram para anunciar um massacre na escola do Jardim Tiradentes, em Aparecida de Goiânia. O anúncio foi realizado dias depois de um outro perfil também ameaçar realizar um atentado em uma escola do Jardim Alto Paraíso, setor vizinho ao Jardim Tiradentes. 

Segundo a Polícia Civil (PC), a corporação foi informada sobre o possível atentado terrorista na última terça-feira, 14. A descrição da conta feita pelo menor continhas as seguintes ameaças:

“Massacre no Tiradentes. Não falarei a data. É só um aviso. Dica: sou estudante de lá. Recomendo não ir se não quiser morrer”. 

Para espalhar as ameaças e nutrir medo entre os estudantes, o menor adicionou diversos alunos na conta. Durante as investigações, ficou comprovado que o menor estudou na escola, mas teve de pedir transferência, em fevereiro, por causa de desavenças com outros alunos, o que seria a motivação para a criação da página falsa vingativa.

Atentado Alto Paraíso 

A publicação sobre o atentado na escola do Jardim Alto Paraíso era semelhante à ameaça realizada pelo adolescente.

“Massacre no Amarelinho. Não falarei a data, isso é só um aviso. Dica: não sou estudante de lá. Recomendo não irem para a escola, pelo resto do mês”, afirmou a publicação.

Ameaça de atentado no Setor Alto Paraíso. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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