Adolescente é apreendido por ameaça de ‘massacre’ em colégio de Caldas Novas

Adolescente é apreendido por ameaça de ‘massacre’ em colégio de Caldas Novas

Um adolescente de 15 anos foi apreendido por ameaçar realizar massacre no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Nivo das Neves, em Caldas Novas, região Sul de Goiás. As investigações começaram após a direção da instituição ter ciência das ameaças, que circulavam nas redes sociais. Com isso, acionaram a Polícia Civil (PC) e o 26° Batalhão da Polícia Militar (BPM). De acordo com as publicações do menor, o massacre seria nesta segunda-feira (18).

Além disso, o adolescente publicou fotos de armas de fogo. De acordo com os policiais, em um dos posts, o estudante dizia que atiraria contra os estudantes. Diante dos fatos e para a segurança dos alunos da unidade de ensino, os policiais conseguiram localizar o IP do adolescente, e em seguida, a casa onde ele mora.

Publicação do menor nas redes sociais. (Foto: divulgação PC/PM)

O adolescente foi apreendido ainda no domingo (17), juntamente com ele, os policiais recolheram um celular e um computador. Na Delegacia de Apuração de Atos Infracionais, o menor, que não é aluno do colégio, confessou ter planejado o que chamou de massacre e disse que só queria “chamar a atenção”. O caso foi concluído e encaminhado para o Poder Judiciários.

Com a identificação e apreensão do autor da ameaça, a Secretaria de Estado de Educação (Seduce) informou que as aulas ocorreram normalmente nesta segunda-feira (18).

Nota Seduce

“Em resposta ao pedido de informação do jornal Diário do Estado sobre a ameaça de um possível ataque ao Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Nivo das Neves, em Caldas Novas, a Secretaria de Estado de Educação informa:

– Assim que a direção do CEPMG Nivo das Neves tomou conhecimento do fato, que circulava pelas redes sociais, acionou imediatamente as polícias Civil e Militar de Goiás, que deram início às investigações;

– O trabalho de investigação foi realizado pela equipe do Serviço de Inteligência e Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de Goiás com o apoio dos policiais do 26° BPM (Batalhão da Polícia Militar) de Caldas Novas;

– Logo após ser identificado, o autor das ameaças, que é menor de idade, foi localizado e apreendido em sua própria residência, em Caldas Novas;

– Em depoimento à polícia, o autor das ameaças confessou o crime e declarou que sua intenção era “apenas para chamar a atenção”;

– Com a identificação e apreensão do autor das ameaças, durante o fim de semana, as aulas no CEPMG Nivo das Neves foram iniciadas normalmente nesta segunda-feira (18/04).

Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc)
Goiânia, 19/04/2022″

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos