Adolescente é apreendido por envolvimento na morte de personal trainer no Rio: investigações continuam

Após quase sete meses do crime que resultou na morte do personal trainer Luis Felipe Alves do Nascimento, um adolescente de 17 anos foi apreendido pela polícia na terça-feira. O jovem infrator confessou sua participação ativa no latrocínio, após ser encontrado na casa da namorada, a cerca de 200 metros do local onde o crime ocorreu, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. As investigações continuam para identificar e localizar o outro autor do crime.

O caso ocorreu quando Luis Felipe, de 27 anos, e sua namorada, Victoria, saíam de um luau na Praia do Flamengo, na madrugada do dia 5 de maio, e foram abordados por dois homens em uma moto que anunciaram um roubo. Ao tentar proteger a companheira, Luis foi baleado pelos criminosos e levado em estado grave para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde veio a falecer no dia seguinte. O sepultamento de Luis contou com homenagens e pedidos por justiça.

Testemunhas relataram que um dos criminosos exigiu o celular da namorada de Luis, e ao não encontrar o aparelho, atirou no personal trainer. O jovem era torcedor do Flamengo, e durante seu sepultamento, uma bandeira do clube foi colocada sobre o seu caixão em sinal de homenagem. A morte de Luis Felipe causou comoção e revolta, levando a polícia a intensificar as investigações para identificar e capturar os responsáveis pelo crime.

A apreensão do adolescente suspeito de participação no latrocínio de Luis Felipe foi resultado de depoimentos de testemunhas e informações do setor de inteligência da Delegacia de Homicídios da Capital. O jovem foi encontrado na casa da namorada, próxima ao local do crime, e confessou sua participação no assassinato. A polícia segue em busca do outro envolvido no crime, visando esclarecer todos os fatos e levar os responsáveis à justiça.

A comunidade e amigos de Luis Felipe Alves do Nascimento continuam em luto pela tragédia que resultou em sua morte. A presença e apoio da população, juntamente com o trabalho das autoridades policiais, são essenciais para garantir que casos como esse sejam solucionados e que a justiça seja feita. A memória do personal trainer será lembrada como um exemplo de bravura e amor, sendo um alerta para a necessidade de medidas preventivas contra a violência urbana no Rio de Janeiro e em todo o país.

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Daniel Silveira Deixa Prisão com Tornozeleira: Conheça as Condições da Liberdade Condicional

Daniel Silveira deixou a Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos em Magé, Rio de Janeiro, usando uma tornozeleira eletrônica, conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). A liberação do ex-deputado ocorreu após cumprir um terço da pena de oito anos e nove meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a autoridades e instituições. Além disso, seu bom comportamento na prisão e desempenho no regime semiaberto contribuíram para a concessão da liberdade condicional.

Com a liberdade condicional, Daniel Silveira terá que cumprir diversas medidas estabelecidas pelo ministro, como o uso contínuo da tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e nos fins de semana, proibição de se ausentar de sua comarca, comprovação de trabalho, comparecimento semanal ao Juízo das Execuções Penais, entre outras restrições. Ele também está proibido de utilizar redes sociais, conceder entrevistas sem prévia autorização judicial, possuir ou portar armas de fogo e de manter contato com Jair Bolsonaro e outros investigados por suposta tentativa de golpe.

Daniel Silveira estava detido desde fevereiro de 2023, logo após o término de seu mandato como deputado federal, e foi condenado em 2022 por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte. Sua prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também havia estabelecido medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de uso de redes sociais, sendo a liberação condicional uma decisão posterior baseada no cumprimento parcial da pena e bom comportamento.

A trajetória de Daniel Silveira envolve um histórico de polêmicas e conflitos com autoridades, culminando em sua condenação e posterior libertação condicional. As restrições impostas durante o período de liberdade condicional visam garantir o cumprimento das medidas determinadas pelo STF e a manutenção da ordem social, evitando possíveis reincidências de comportamento que levaram à sua prisão anterior. Resta aguardar como o ex-deputado irá se adaptar às novas condições e obrigações impostas pela justiça.

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