Adolescente é preso pela terceira vez em um mês, em Aparecida de Goiânia

Adolescente é preso pela terceira vez em um mês, em Aparecida de Goiânia

Pela terceira vez em menos de um mês e a segunda em uma semana, um adolescente de 16 anos foi apreendido por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas. A apreensão do menor aconteceu neste domingo, 18, no bairro Cidade Vera Cruz, em Aparecida de Goiânia.

O adolescente foi abordado pela Polícia Militar no interior de um veículo de transporte de passageiros por aplicativo. Com ele, foram apreendidas porções de maconha. Na sequência, já na residência indicada pelo adolescente, os policiais militares localizaram mais porções de maconha, além de material para embalagem e uma balança de precisão. A ação contou com o apoio de cães farejadores.

No último dia 12 de outubro, o adolescente havia sido apreendido pelo mesmo motivo no setor Mont Serrat, também em Aparecida de Goiânia. Na ocasião, militares apreenderam uma mochila com tabletes de maconha, dinheiro e uma balança de precisão.

A terceira apreensão, envolvendo o mesmo adolescente, foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia para os procedimentos legais.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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